BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A reunião no Palácio do Planalto do PSD com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), esvaziou outra marcada para facilitar a tramitação do arcabouço fiscal, tida como prioridade do governo.

Por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro iniciou nesta quarta-feira (10) uma série de reuniões com os partidos aliados para azeitar a articulação política e cobrar fidelidade nas votações. Na semana passada, o governo sofreu sua primeira derrota ao ter derrubado decreto sobre o marco do saneamento e Padilha foi cobrado em público pelo presidente.

O encontro no Palácio estava marcado para começar às 16h, atrasou alguns minutos e, até o início da noite, ainda estava ocorrendo.

Às 17h, no entanto, estava marcada reunião na Câmara dos Deputados com o relator do arcabouço fiscal, Cláudio Cajado (PP-BA), com a bancada do partido. O parlamentar até explicou os principais pontos e ouviu dúvidas mas, esvaziada com as principais lideranças fora, precisará marcar uma nova data o que pode atrasar ainda mais um relatório final.

O arcabouço fiscal é tratado como prioridade pelo governo, porque pode abrir caminho para a redução da taxa de juros, aposta para a retomada do emprego e do crescimento. Ainda assim, a proposta encontra resistências e ainda não há um relatório apresentado. A previsão inicial era de votação já nesta quarta-feira (10).


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