BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, afirmou nesta quarta-feira (31) que sofre misoginia todos os dias e que não irá desistir.

Em evento ao lado da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, ela afirmou que quer "ressignificar" o papel de mulher do presidente da República.

"Cada vez que ouço uma mulher falando que não desistiu, para mim é muito importante porque eu também sei do que estou sofrendo nesse lugar que estou ocupando hoje. Isso que a ministra Cida falou da questão da misoginia talvez muitos homens não consigam entender o que significa, mas a gente sofre todos os dias, eu tenho sofrido todos os dias isso", declarou.

Ela disse que "quer estar mais atuante, mais próxima em causas" que considera caras, como a pauta feminina, o combate à fome e a proteção de crianças e jovens.

A primeira-dama afirmou que tem conversado com "esposas de presidentes, parlamentares e ministra" para tratar do tema.

Janja tem exercido ampla influência junto ao presidente Lula (PT). Diferentemente de Marisa Letícia, que era mulher do petista em seus dois primeiros mandatos e faleceu em 2017, Janja é mais ativa no dia a dia do governo.

No início do mandato, Lula chegou a cogitar nomeá-la para um cargo no Palácio do Planalto. Após consultar informalmente sobre a viabilidade legal da medida, porém, auxiliares do apresentaram ressalvas à designação de um cargo para Janja sob pena de ser caracterizado como nepotismo.


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