BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Com a indicação do advogado Cristiano Zanin para a vaga aberta no STF (Supremo Tribunal Federal), uma das estratégias que a oposição no Senado pretende adotar para dificultar a sua vida na sabatina é impedir que as perguntas dos senadores sejam feitas em bloco.

Em sabatinas anteriores, como a da presidente do STF, Rosa Weber, por exemplo, em vez de o candidato a ministro responder as perguntas uma a uma, ele retomava a palavra somente após a manifestação de três senadores e, em algumas ocasiões, com o tempo limitado para a resposta.

A diferença é que, dessa forma, com um volume maior de questionamentos, é mais fácil escapar daqueles mais incômodos. Ao passo que, ao responder um a um de "bate pronto", o parlamentar com a palavra pode cobrar a resposta.

O formato, no entanto, será definido pelo presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (União-AP), que vem atuando alinhado com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A expectativa é de que o nome de Zanin seja aprovado sem dificuldade.


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