BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) absolveu nesta terça-feira (6) o ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) de uma acusação de desvio de dinheiro público.

Góes havia sido condenado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 2019 a seis anos e nove meses de prisão em regime semiaberto por peculato. À época ele era governador do Amapá pelo PDT.

A decisão do STJ também determinava devolução de R$ 6,3 milhões aos cofres públicos.

A defesa de Waldez sempre afirmou que ele é inocente e que a acusação não provou os desvios.

Votaram a favor dele os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli. O ministro aposentado Marco Aurélio foi voto vencido.

O governador foi acusado de desviar valores de empréstimos consignados de servidores públicos. O dinheiro, segundo a acusação, era descontado dos salários e utilizado para arcar com despesas do governo, atrasando o pagamento dos valores aos bancos credores.

Os desvios teriam acontecido em 2009 e 2010, no primeiro mandato de Waldez. Ele voltou ao cargo em 2014 e foi reconduzido em 2018. Em 2023, se tornou ministro de Lula.


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