SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A ministra Cármen Lúcia, do STF, determinou que a CPMI do 8 de janeiro informe em que condição pretende ouvir o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
A Comissão deverá esclarecer em que condição Cid será convocado, se como testemunha ou investigado. Cármem deu um prazo de 24 horas para que o presidente da CPMI, o deputado federal Arthur Maia, responda ao questionamento.
Na semana passada, a defesa de Cid pediu dispensa da obrigatoriedade de comparecimento à Comissão. Os advogados querem que Cid não seja submetido ao compromisso de dizer a verdade, possa ficar em silêncio e tenha direito a assistência jurídica durante a oitiva.
Para a defesa, o tenente-coronel também deve ter o direito de não sofrer constrangimentos físicos, morais e psicológicos.
CPI APROVOU CONVOCAÇÃO DE CID, TORRES E BRAGA NETTO
Os três tiveram pedidos de convocação aprovados na terça-feira (13). Anderson Torres foi ministro de Bolsonaro e, na ocasião das invasões de 8 de janeiro, ele era secretário de Segurança Pública do DF. Braga Netto, por sua vez, comandou a Defesa na gestão Bolsonaro e foi vice do ex-presidente nas eleições.
A CPMI também vai ouvir o coronel do Exército Jean Lawand Junior, militar que pediu a Mauro Cid que convencesse o ex-presidente a colocar em prática um golpe de Estado. O depoimento foi marcado para a terça (27).
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