SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Aliados de Romeu Zema (Novo) já começaram a pensar nos primeiros passos para uma eventual candidatura presidencial em 2026. O governador de Minas Gerais é um dos favoritos a assumir o nicho do eleitorado de direita, agora que Jair Bolsonaro (PL) está inelegível.
No início do mês, ficou pronto um mapeamento com eleitores de Minas Gerais feito pelo diretório estadual do Novo, que teve como um dos objetivos aferir o cenário eleitoral para Zema.
A conclusão é que ele é bem aceito por uma ampla parcela do bolsonarismo, sobretudo os que têm como sentimento mais forte a rejeição ao PT e a Lula.
Da mesma forma, há aceitação no nome do governador entre quem votou no petista no passado apenas por rejeitar Bolsonaro, embora menor. Essa parcela é estimada em 30%.
O levantamento mostrou também que hoje Zema ganharia de Lula entre eleitores de Minas. A ideia agora é o Novo replicar o mapeamento para todo o Brasil.
Aliados do mineiro apostam que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não vai se arriscar numa disputa ao Planalto se o governo Lula estiver forte. O nome natural então passaria a ser o de Zema, que, ao contrário do colega paulista, não tem mais a possibilidade de se reeleger.
Mesmo com a inelegibilidade de Bolsonaro, o governador de Minas Gerais não pretende encarnar o papel de líder de oposição a Lula de imediato. A ordem por enquanto é focar na criação de marcas para sua gestão e não entrar em bate-boca com o presidente.
A estratégia passa por assumir aos poucos um lugar maior no cenário nacional. Na eleição municipal do ano que vem, por exemplo, Zema deve percorrer o país fazendo campanha para candidatos apoiados pelo Novo.
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