SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) - A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), defendeu a apreensão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Tebet afirmou que "o cerco se fechou contra o ex-presidente" após trabalhos da PF e da CPMI dos atos golpistas. "Ali está claro. Está apontado como autor, como mandante da tentativa de fraude às urnas eletrônicas, como tentativa de fraude à decisão sempre legitima do povo brasileiro de escolher seu sucessor, de violar, atentar com democracia brasileira", disse a ministra durante evento de posse de Márcio Pochmann como presidente do IBGE.
Se me permitir esse desabafo, o faço citando Ulysses Guimarães: 'Traidor da Constituição é traidor da pátria. Temos ódio e nojo à ditadura. Digo eu que, a eles, o rigor da lei'. Não se enganem. Que busque o mais rápido possível apreender o passaporte, porque quem fugiu para não passar a faixa vai querer abandonar o Brasil para salvar a própria pele. Ministra Simone Tebet (MDB), do Planejamento e Orçamento
BOLSONARO É INVESTIGADO POR ESQUEMA DE VENDA DE JOIAS
O ex-presidente é alvo de investigações sobre venda e recompra de joias recebidas de presente da Arábia Saudita em missões oficiais. Entre os itens também estão relógios de luxo, abotoaduras, esculturas e colares, por exemplo.
Um dos envolvidos no esquema é o tenente-coronel Mauro, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. O advogado do militar disse ontem que seu cliente vai assumir que vendeu um Rolex, dado de presente à União, por ordem do então presidente, a quem teria entregado dinheiro em espécie pela negociação.
Na CPMI, Bolsonaro é acusado como um dos responsáveis pelos ataques que destruíram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.
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