GOIÂNIA, GO (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma homenagem na noite desta sexta-feira (18) na Assembleia Legislativa de Goiás e afirmou correr riscos no país.
"Sei dos riscos que corro em solo brasileiro, mas não podemos ceder", afirmou Bolsonaro, um dia após revelações de dois de seus antigos colaboradores complicarem sua situação em investigações da Polícia Federal e do STF (Supremo Tribunal Federal).
Em Goiânia, Bolsonaro recebeu o título de cidadão goiano, na Assembleia Legislativa, consultou com um médico nutrólogo e concluiu tratamento odontológico.
Em discurso no evento, não fez citações diretas às apurações sobre as joias, mas fez ataques ao PT e afirmou que "momentos difíceis estamos vivendo".
Antes de chegar a Goiânia, Bolsonaro afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que o tenente-coronel Mauro Cid tinha "autonomia" como seu ajudante de ordens na Presidência da República.
Ele comentou o caso de venda de joias do governo e disse querer esclarecer o caso "o mais rápido possível".
A PF investiga a venda ilegal de presentes dados a Bolsonaro em agendas oficiais. "Ele [Mauro Cid] tem autonomia. Não mandei ninguém vender nada. Não recebi nada", afirmou.
A declaração de Bolsonaro foi dada um dia após o advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, afirmar que o cliente faria uma confissão à PF.
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