Domingo, 2 de outubro de 2016, atualizada às 22h02

Margarida Salomão aposta na igualdade de tempo para campanha no segundo turno

Angeliza Lopes
Repórter
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Com 59.506 votos, o que representa 22,38% do total, a candidata Margarida Salomão (PT) disputa pela terceira vez o segundo turno, em Juiz de Fora, e pela segunda vez com o primeiro colocado no ranking (39,07%), o candidato Bruno Siqueira (PMDB). Após a divulgação oficial, a petista, que tem como vice Chico Evangelista, pela coligação Viva Juiz de Fora, esteve junto aos apoiadores e realizou coletiva no Comitê do partido, na rua Saint Clair de Carvalho, Centro.

Acompanhando voto por voto, Margarida, que esteve como favorita na primeira pesquisa, começou com baixo percentual, mas ganhou fôlego nos últimos momentos de apuração. O cenário demonstra situação comum em todos os municípios do Brasil, como bem disse Margarida. “Observando os resultados em todo o país, nós vemos que aqui em Juiz de Fora, participar deste segundo turno, é uma grande vitória. Outro elemento muito importante, considerando os resultados é que a maior parte da cidade, quer discutir uma outra proposta”, afirma.

Agradecida pelos apoiadores, fundamentais neste novo modelo de campanha que impede recursos de pessoas jurídicas, a candidata lembra do desequilíbrio nos valores arrecadados. “Se vocês considerarem os quatro candidatos que dividiram a maior parte dos votos, a nossa arrecadação é a mais baixa 224 mil. Um candidato teve quase R$ 1 milhão, outro R$ 800 mil, e o prefeito mais de R$ 600 mil”, todos com valores de doações de pessoas físicas.

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Para o segundo turno, a candidata aposta na igualdade em condições de disputa para dialogar com a população. “Nós temos o mesmo número de inserções, o mesmo tempo na televisão e no rádio. Nós vamos conseguir fazer uma discussão séria desta cidade, não só com o outro candidato, mas com a cidade”, destaca, lembrando que ela convida Juiz de Fora a discutir com clareza se o município funciona para cada cidadão. “Quando você procura saúde, acha que funciona? Se sente seguro aqui? Você tem direito a mobilidade? Tem assegurados seus direitos a cidade? Não é falar que se fez isso ou fez aquilo. Queremos falar sobre fazer política em um quadro de cortes. É preciso ser mais criativo e mais democrático”.

Margarida diz que ainda não está construindo alianças. “Aguardava este momento se confirmar para passar imediatamente a construção de uniões, buscando arrecadar recurso com modéstia, como venho fazendo. Uma campanha de forma inovadora, como foi feita em Barcelona, Paris, onde mulheres foram eleitas de cara limpa”.

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