Falta de combust?vel causa suspensão de cirurgias eletivas a partir desta quinta

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Quinta-feira, 24 de maio de 2018, atualizada às 16h00

Falta de combustível causa suspensão de cirurgias eletivas a partir desta quinta

Da redação

Alguns serviços de saúde em Juiz de Fora já são afetados pela greve dos caminhoneiros, paralisados desde a última segunda-feira, 21. Na manhã desta quinta-feira, 24, o prefeito Antônio Almas reuniu os titulares das secretarias, entre elas, a Secretaria de Saúde para estabelecer um plano de contingenciamento. Além disso, o Hospital Albert Sabin e o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência Sudeste (Cisdeste) informaram sobre os serviços afetados a partir desta quinta, 24.

Na área da saúde municipal, o desabastecimento de combustível pode prejudicar serviços que necessitam de veículos. O transporte emergencial entre hospitais está mantido e deve seguir normalmente até a próxima segunda-feira, 28. O serviço de coleta de exames de sangue só está sendo realizado em casos urgentes. Estão sendo suspensas as cirurgias eletivas até que a situação da distribuição de sangue seja normalizada. A distribuição de remédios também está sendo afetada em virtude do movimento dos caminhoneiros, assim como a lavanderia dos hospitais.

Considerando crise de desabastecimento, o Hospital Albert Sabin, priorizando a segurança de seus pacientes, comunica, através de nota, que as cirurgias eletivas (agendadas) estão temporariamente suspensas a partir de sexta, 25. "Médicos e pacientes estão sendo comunicados da suspensão por telefone e estas cirurgias terão prioridade de realização assim que a situação geral volte a se normalizar. Em média, no hospital são realizadas 15 cirurgias eletivas por dia". Os casos de urgência e emergência continuam sendo atendidos normalmente, sem qualquer alteração ou falta de insumos e/ou medicamentos.

Já o Cisdeste também informou, através de nota divulgada à imprensa, que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) poderá ficar substancialmente prejudicado com o prolongamento da paralisação dos caminhoneiros, a partir de quinta, 24, situação que poderá comprometer o atendimento ao usuário da saúde pública na macrorregião.