O reitor da Universidade Federal de São João del Rei, Marcelo Andrade, divulgou na sexta-feira (02) que a Universidade está com saldo negativo de R$ 600 mil depois do último bloqueio de recursos que o Governo fez do orçamento de todas as instituições federais de ensino. Além disso, Marcelo alertou que a situação é ainda mais complicada porque a UFSJ não tem dinheiro para honrar o pagamento das contas que vencem na próxima semana. Apesar de já ter feito contato com outros reitores e com deputados federais, não há qualquer perspectiva de liberação dos recursos.

Em nota o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) explicou que inicialmente, a restrição era da ordem de R$122 milhões nos valores empenho das instituições. O valor bloqueado agora sobe para R$ 208 milhões, o equivalente a 8,16% da LOA de 2022. Somado ao corte de R$ 184 milhões realizado em junho, as instituições já contabilizam um prejuízo de R$ 392 milhões entre bloqueios e cancelamentos.

Na quinta-feira (01), em menos de 12 horas, o governo anunciou o desbloqueio dos limites de empenho e orientou as gestões a empenharem o que fossem possível; entretanto, no período da tarde, os limites do chamado Financeiro, foram zerados (tal fato impede o pagamento das despesas das unidades). À noite, a Rede Federal foi surpreendida com mais uma ação: o bloqueio total do orçamento discricionário, ou seja, o congelamento dos valores que seriam utilizados para o pagamento das despesas não-obrigatórias.

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Educação | Orçamento

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