Após dois anos de relações marcadas pela recomendação de distanciamento, em função da emergência causada pela pandemia de Covid-19, com a vacinação avançando, muitos grupos de pessoas pretendem retomar as confraternizações e as festas de fim de ano que reúnem familiares e amigos. Mesmo com o cenário mais favorável dos últimos anos, os cuidados no combate à transmissão da doença não devem ser deixados de lado e, nesse momento, a centralidade das ações está na atualização do cronograma vacinal da população. Somando a proteção do imunizante a outras ações é possível aproveitar as reuniões com maior segurança.

A cidade contabiliza, ao todo, 76.146 casos confirmados da doença, desde o início da emergência em 2020. O último boletim atualizado pela Prefeitura, indicou 236 casos suspeitos da doença e outros 141 confirmados. Com esse aumento, inclusive, identificado pela Plataforma JF Salvando a Todos, conforme publicado pela ACESSA.com no início de dezembro, também há impactos da circulação no país da sublinhagem BQ.1 da subvariante BA.5 da variante Ômicron, a prevenção faz com que as pessoas consigam se antecipar e realizar os encontros com cuidado.

Segundo o coordenador do projeto JF Salvando Todos da UFJF, Marcel Vieira, é necessário manter a atenção. “As principais recomendações para a população nessa reta final de 2002 e na preparação para as festas de fim de ano,são atualizar o cartão de vacinação, verificar se tem alguma dose da vacina anti-convid atrasada e, com isso, colocar o seu esquema de vacinação em dia”, destaca. Em segundo lugar, de acordo com Marcel, é necessário voltar a usar as máscaras nos ambientes fechados e nos locais aglomerados mesmo que abertos. “Essas medidas são importantíssimas para evitar o aumento maior do número de casos nas próximas semanas”, assegura o pesquisador.

A Secretaria de Estado de Saúde reforça que a relevância da vacinação como um pacto coletivo, que não só garante a proteção do indivíduo, mas também é um cuidado coletivo. Em Minas Gerais o alerta do Governo é especialmente voltado para a vacinação de crianças. Em Minas Gerais, cerca de 886 mil crianças não tomaram a primeira dose da vacina e o número de crianças entre 3 e 11 anos que podem ser vacinadas contra covid-19 é de 2.418.224. Em razão das férias escolares, começando nas redes públicas e privadas de ensino, em que é prevista uma maior circulação fora dos muros das escolas, a orientação é para que os responsáveis as levem as crianças até os postos de vacinação;

Em função da atual situação epidemiológica da pandemia, a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais nos Serviços de Saúde Públicos e Privados de Atenção Primária à Saúde, Atenção Secundária e Atenção Terciária, Instituições de Longa Permanência (ILPI), Comunidades Terapêuticas e Serviços Residenciais Terapêuticos, permanece.

A medida foi tomada pela Secretaria de Saúde (SS) através de portaria que entrou em vigor no último dia 10. É obrigatória a utilização de máscaras faciais por trabalhadores de saúde e para visitantes, pacientes e acompanhantes, para o ingresso e frequência, eventual ou permanente, nos recintos acima citados.

O uso da máscara facial nos demais locais não mencionados pela portaria é facultativo, entretanto recomenda-se sua utilização em ambientes, abertos ou fechados, em que haja aglomeração de pessoas, como repartições públicas, comércios, bancos, elevadores, academias, táxi, carros por aplicativo, ônibus, escolas, creches, cinemas, teatros, igrejas e demais ambientes da iniciativa privada.

Agência Estado - Além da máscara em locais aglomerados, atualização do esquema vacinal também é recomendada para evitar transmissão da doença

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