Gagueira? Indique um fonoaudiólogo
Mais um dia 22 de outubro, o DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO À GAGUEIRA.
Pelo menos, 1% da população apresenta gagueira. É um percentual significativo se levarmos em conta milhões de habitantes. Sabemos que não é doença, mas incomoda e constrange a quem a expressa.
Em geral, as pessoas têm dúvidas com relação à idade inicial de começar o tratamento. Os primeiros sintomas aparecem no início da fala encadeada, momento que observamos a fluência na conversação com a criança. Na maioria delas, a gagueira costuma desaparecer espontaneamente cerca de 1 ano após os primeiros sintomas.
As orientações que podemos oferecer à família ou à própria pessoa que apresenta gagueira é a conscientização do trabalho preventivo que podemos realizar com esclarecimentos específicos sobre a gagueira. As chances de melhora significativa quando a família e a escola seguem as instruções fonoaudiológicas são boas.
Quando a gagueira se manifestar, é pertinente a avaliação especializada para evitar que a ela se transforme em crônica. Portanto, o diagnóstico diferencial da gagueira, com ajuda de profissionais que contribuem no tratamento fonoaudiológico, – pediatra (prematuridade)- neurologista (desenvolvimento neuropsicomotor, indicação de medicamentos que inibem os sintomas físicos da ansiedade, por exemplo) – psicólogo (alterações comportamentais) - , pode ser decisivo para o plano fonoterapêutico.
Palestras, cursos, cartazes informativos podem surtir bons efeitos no auxílio de informações sobre a comunicação da criança, importantes para a prevenção da gagueira.
No caso de crianças, algumas dicas já mencionadas em outros artigos do mesmo tema.
- Observar atentamente a mudança no ritmo da fala da criança.
- Ao verificar qualquer hesitação, evite interromper a fala e tente encorajar a criança.
- Falar devagar e com voz tranquila ajuda a diminuir a ansiedade.
- Evitar as situações constrangedoras com colegas na escola
- Prestar atenção se a leitura em voz alta pode deixá-la constrangida
Em se tratando de adulto e adolescente, criem coragem e procurem a fonoterapia especializada em gagueira.
Cal Coimbra
é psicóloga e doutora em Fonoaudiologia
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