Segunda-feira, 22 de março de 2010, atualizada às 19h15

Movimento é grande no primeiro dia da vacinação para crianças, gestantes e doentes crônicos

Clecius Campos
Repórter

O primeiro dia da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza A (H1N1) movimentou postos de vacinação na cidade, nesta segunda-feira, 22 de março. Na Unidade de Clínicas Especializadas, na rua Espírito Santo, o fluxo de pessoas aumentou cerca de 200%, de acordo com a enfermeira responsável pelo setor de vacinas, Carla Cunha Mendes.

"A adesão à campanha está sendo muito boa. A grande procura é pela vacinação infantil, mas as grávidas também estão comparecendo." Até o dia 2 de abril, gestantes, doentes crônicos e crianças de seis meses a menores de dois anos recebem a vacina.

A comerciária Beatriz dos Santos levou a filha de sete meses logo no primeiro dia de imunização. "Ano passado estava grávida e cheguei a perder uma colega por causa da gripe. Vim vacinar a menina rápido para não correr o risco das doses acabarem." O motorista Fábio Luis Paixão aproveitou a folga para levar a filha de nove meses de idade. "É melhor vacinar de uma vez." A gestante Geane Ferreira Dimas também correu ao posto nesta segunda-feira. "Aproveitei a visita ao médico para o pré-natal e vim vacinar. No ano passado, as grávidas sofreram muito com a doença. Achei melhor me prevenir."

De acordo com o subsecretário de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora, Ivander Mattos Vieira, quase 46 mil doses foram destinadas à cidade. "Esse número de vacinas pode não ser suficiente, caso as pessoas não compreendam corretamente o critério do Ministério da Saúde. Nem toda doença crônica, por exemplo, está enquadrada na imunização. Por isso é preciso que os pacientes se informem."

No site da Prefeitura há uma indicação sobre quais grupos devem tomar a vacina. Se após a consulta a dúvida persistir, a recomendação é procurar o posto de saúde. A dose só é aplicada em crianças mediante a apresentação do cartão de vacinação. Também é importante que gestantes e doentes crônicos levem o documento. "O cartão de vacina dá o histórico de imunização. Com ele, podemos saber se é necessário atualizar a vacinação daquela pessoa", explica Carla.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes