Quarta-feira, 31 de outubro de 2007, atualizada às 09h47
Juiz de Fora participa de Dia Nacional de Prevenção de Arritmias Cardíacas e Morte Súbita
*Colaboração
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A Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) lança uma campanha com o tema "Coração na batida certa" e o slogan "Seu coração pode não estar no mesmo ritmo que você". A segunda-feira, dia 12 de novembro, será a marca do primeiro dia nacional de Prevenção de Arritmias Cardíacas e Morta Súbita.
Para esse dia, o Hospital Universitário (HU) de Juiz de Fora prepara uma palestra gratuita e aberta à comunidade, às 08h, no auditório Gilson Salomão do próprio HU. O objetivo é alertar a população leiga, mas também o poder público e médicos cardiologistas sobre o problema e buscar medidas de prevenção dos fatores de riscos.
Sobre a campanha
A expectativa é de que todos os próximos anos, a data 12 de novembro seja marcada pelo alerta à sociedade. Seja através de ações sociais e educativas ou de práticas que mobilizem a comunidade leiga para os cuidados com os fatores de riscos que propulsionam problemas mais graves como a arritmia e a morte súbita.
Os fatores são, por exemplo, colesterol alto, tabagismo, pressão alta, uso abusivo de bebida alcoólica, obesidade, sedentarismo e propensão genética, de acordo com o histórico familiar.
A disfunção
A arritmia cardíaca compreende distúrbios do ritmo do coração que passa a bater de forma irregular, seja mais lento ou mais acelerado que o normal. Muitas vezes não provocam sintomas, por isso a população nem sempre conhece seus riscos.
Quando diagnosticada com antecedência e de forma correta, a arritmia é passível de tratamento com medicação, cauterização ou implante de desfibrilador ou marca-passo. A falta de informação é que pode gerar a morte súbita, ou seja, morte repentina, através de parada cardíaca e respiratória.
Segundo a assessoria do Hospital Universitário, a criação de um dia nacional específico para o alerta sobre esse assunto é importante, porque faz com que a sociedade como um todo se mobiliza diante do assunto.
*Renata Solano é estudante de Comunicação Social da UFJF