Número de mortes confirmadas por febre amarela sobe para 86 em Minas Gerais
O número de mortes confirmadas por febre amarela subiu para 86 em Minas Gerais. Os dados foram divulgados no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde nesta terça-feira, 20 de fevereiro. Nenhuma das vítimas havia sido vacinada.
Os óbitos confirmados estão distribuídos da seguinte forma: Poço Fundo (1), Caranaíba (1), Itaverava (1), Jeceaba (1), Ouro Branco (3), Piranga (2), Senhora de Oliveira (1), Belo Horizonte (3), Belo Vale (1), Brumadinho (3), Caeté (3), Mariana (6), Mateus Leme (1), Nova Lima (6), Raposo (1), Rio Acima (2), Rio Manso (1), Aguanil (1), Carmo da Mata (1), Passa Tempo (1), Barão de Cocais (4), Itabira (1), Santa Bárbara (3), Belmiro Braga (1), Bicas (1), Goianá (1), Juiz de Fora (4), Mar de Espanha (1), Maripá de Minas (1), Matias Barbosa (1), Piau (2), Rio Novo (1), Rio Preto (3), Santa Rita do Jacutinga (1), Santos Dumont (1), Simão Pereira (1), Santo Antônio do Aventureiro (1), Alvinópolis (1), Barra Longe (1), Ponte Nova (2), Porto Firma (2), Viçosa (1), Conceição dos Ouros (3), Paraisópolis (1), Lagoa Dourada (1), Ervália (1), Presidente Bernardes (1) e São Thomé das Letras (1).
Ao todo, o estado tem registro de 222 casos confirmados da doença. Destes 199 são homens e 23 mulheres. A média de idade das pessoas infectadas é de 48 anos. Atualmente, o índice de letalidade da febre amarela no estado está em 38,7%. No estado, outros 505 casos continuam em investigação e 108 casos suspeitos foram descartados, conforme o último boletim epidemiológico.
No período de monitoramento, ocorreram epizootias de primatas em 268 municípios, com confirmação de circulação do vírus amarílico em 47 cidades. Além dos casos confirmados, 100 municípios apresentam epizootia em investigação e 121 com epizootia indeterminada (sem coleta de amostra).
Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela em Minas Gerais está em torno de 84,52%. Ainda há uma estimativa de 3.073.262pessoas não vacinadas contra a febre amarela, especialmente na faixa - etária de 15 a 59 anos de idade, que também foi a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017.
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