Caminhada funciona como estêmulo a pacientes que lutam contra o diabetes e o tabagismo

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Sábado, 4 de junho de 2011, atualizada às 11h48

Caminhada funciona como estímulo a pacientes que lutam contra o diabetes e o tabagismo

Aline Furtado
Repórter

Cerca de trinta pacientes do Ambulatório de Diabetes e do Ambulatório de Prevenção, Controle e Tratamento do Tabagismo, que funcionam no Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), participaram de uma caminhada, com realização de exercícios físicos na manhã deste sábado, 4 de junho, no Parque do Museu Mariano Procópio.

A ação faz parte do programa de atividades destinadas a pessoas com diabetes, que promove caminhadas no parque e no campus da UFJF. "É uma forma de estimular a prática de atividades físicas, por meio de atividades lúdicas, por pessoas de diferentes idades", explica a médica endocrinologista e chefe do Ambulatório de Diabetes do HU, Mônica Barros, lembrando que o atendimento é prestado a crianças, adultos e idosos.

A médica explica que os pacientes chegam ao ambulatório encaminhados pela Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps). "Mas quem tiver interesse, pode procurar o Ambulatório, no campus da UFJF, às sextas-feiras, às 7h." De acordo com a aposentada Marli Rangel dos Santos, que participa do grupo há oito anos, o ganho tem sido grande. "Além do aspecto social, que melhora muito, tem a parte psicológica, que também é trabalhada, além, claro, do próprio diabetes, que é controlado, por meio do acompanhamento de profissionais de diversas áreas."

Controle ao tabagismo 

Neste sábado, em comemoração ao Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado na última terça-feira, 31 de maio, pacientes atendidos pelo Ambulatório de Prevenção, Controle e Tratamento do Tabagismo do HU também participaram da atividade no parque do museu. "Esse tipo de atividade é interessante porque estimula as pessoas que estão lutando para deixar o vício", ressalta a enfermeira do ambulatório, Cátia Aparecida Lopes Nazareth.

Atualmente, trinta pessoas são atendidas. A abordagem, conforme determinação do Instituto Nacional do Câncer (INCA) trabalha o aspecto cognitivo-comportamental, além de intervenções com medicamentos. "Atendemos a cerca de oito grupos de quinze pacientes a cada ano. Como temos uma fila de espera grande, o próximo grupo será formado por estas pessoas. Mas no segundo semestre, as inscrições deverão ser abertas à comunidade."

Os textos são revisados por Thaísa Hosken