Malhar para garantir coragem diante da vida
Assim Dalva Marques Potto malha h? 21 anos e garante que a mudan?a de h?bitos a
fez sentir mais coragem, disposi??o e bem-estar
*Colabora??o
23/06/2008
Ela acorda cedo todos os dias para malhar. Tr?s vezes por semana est? puxando ferro na academia de muscula??o, nos outros dois dias est? queimando calorias na hidrogin?stica. Essa rotina se repete h? 21 anos na vida da dona-de-casa Dalva Marques Potto, que aos 71 anos ? um exemplo de bom humor e disposi??o.
Dalva conta que come?ou a malhar por recomenda?es m?dicas e continua porque v? os
resultados a cada dia. "Eu pesava 90 quilos e tive uma crise hipertensiva, a?
o m?dico disse que seria bom para a minha sa?de praticar exerc?cios, eu fui e gostei. Agora n?o abro m?o mais"
.
Os resultados, Dalva traz na ponta da l?ngua: mais disposi??o, mais coragem, bem-estar
e, claro, perda de gordura. Dos 90 quilos iniciais, alocados em apenas um metro e
cinq?enta cent?metros de altura, ela conseguiu eliminar 25 logo
no come?o, hoje ela admite que relaxou um pouco, mas continua bem. "A ?ltima
vez que pesei estava com 73 quilos, mas acho que estou com menos agora. Eu fujo da balan?a porque o que me interessa mesmo ? estar bem"
.
E bem ela est? mesmo. A vitalidade ? o que mais chama aten??o nessa mulher que poderia
estar em casa, como ela mesmo diz, "esperando a morte chegar sentada"
, mas
ela se recusa a isso porque sabe que a vida tem que ser vivida na intensidade. "
Se ? para esperar a morte, quero esper?-la na atividade, que ? para morrer feliz!
(risos)"
.
M?e de cinco filhos, todos casados e trabalhando, Dalva ? o oposto do que o destino
esperava dela. Aos 32 anos e sem trabalho, ela ficou vi?va e teve que terminar de
criar os filhos sozinha. Assumiu a responsabilidade sem medo e, at? bem pouco tempo ainda fazia o trabalho de casa. "Por mim eu continuava fazendo, mas meus
filhos t?m medo. Mas se precisar, eu fa?o mesmo! N?o tenho medo algum"
, garante.
Sua empolga??o com a malha??o contagiou as filhas que h? mais ou menos dez anos acompanham a m?e na malha??o. "Eu trago um monte de gente e se as pessoas desanimam,
eu cobro mesmo, mando voltar, continuar malhando porque ter uma atividade ? muito
importante para todo mundo, principalmente, para os idosos. Voc? n?o v? o tempo
passar e fica mais feliz!"
, diz.
Na academia onde malha, "dona Dalva" ? o xod? de professores, colegas e funcion?rios e o carinho ? rec?proco. "Al?m dos benef?cios f?sicos, malhar nos d? muitos amigos
tamb?m. A gente conta com a bondade dos professores, dos estagi?rios. ? muito bom!"
,
declara.
Para ela, o que mais afasta as pessoas da pr?tica de exerc?cios f?sicos s?o o medo
e a comodidade, mas a expansiva malhadora garante que vale a pena. "Depois que
comecei a malhar n?o tive mais aborrecimento com doen?a nenhuma. S? me sinto mal
quando n?o posso vir, me d? des?nimo"
, comenta.
Com disposi??o para malhar at? os cem anos, "se Deus assim permitir"
, Dalva
ressalta a import?ncia das oito horas e meia de exerc?cios semanais em sua vida. "Malhar para mim ? tudo: ? sa?de, prazer, distra??o"
.
Al?m da malha??o di?ria, Dalva procura evitar o excesso de massas e doces, bebe
bastante ?gua e passa ?leo de am?ndoa doce no corpo para hidratar a pele. Vaidade
ela n?o tem muita, s? n?o abre m?o do batom. "Maquiagem s? mesmo em ocasi?es especiais"
.
*Marinella Souza ? estudante de Comunica??o Social na UFJF