Chás calmantes, evitar cafeína após as 18h, comer alimentos leves a noite, são algumas estratégias da alimentação que podem auxiliar a ter uma boa noite de sono, mas já pensou ao contrário? O que uma boa, ou uma má noite de sono, pode gerar no seu organismo?
Com a redução do tempo de sono, vivido na sociedade moderna, alteração dos hábitos como ir deitar mais tarde, se alimentar mais tarde, foi observado e correlacionado a essa diminuição de período de sono o aumento de excesso de peso.
Temos uma explicação endócrina/ hormonal para isso: a diminuição do período de sono, diminui o hormônio leptina, que nos ajuda a ter mais saciedade, ou seja, com menos leptina, temos dificuldade de perceber quando estamos satisfeitos, e podemos comer mais, além de sentir fome mais cedo entre os intervalos das refeições.
Tanto a privação do sono crônica (restrição número de horas, insônia, trabalhadores do período noturno), quanto a privação aguda, podem gerar uma diminuição nas concentrações desse hormônio responsável pela saciedade.
Outro hormônio alterado com a privação de sono, é a grelina, um hormônio que regula a fome, e no aumento desse hormônio, é desencadeada a sensação de fome, ocasionando aumento da ingestão alimentar. Os níveis do hormônio da fome são maiores em indivíduos com restrição de sono, em comparação aos que têm um tempo apropriado de sono. Esse hormônio também promove acúmulo de gordura, ou seja, dormir menos pode favorecer o acúmulo de gordura corporal.
O equilíbrio dos níveis desses hormônios é importante na regulação da ingestão alimentar, já as alterações podem levar a desajustes nutricionais.
Concluindo, dormir bem ajuda a se alimentar melhor. E comer com equilíbrio, favorece um sono adequado. E você, tem dormido e se alimentado bem?
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