Quinta-feira, 26 de julho de 2012, atualizada às 12h15

Em greve, servidores da Superintendência Regional de Saúde realizam ato público

Nathália Carvalho
*Colaboração
Manifestaçao SRS

Os servidores da Superintendência Regional de Saúde (SRS), em greve desde o dia 5 de julho, realizaram uma assembleia na porta da Gerência Regional de Saúde (GRS) , na avenida dos Andradas, durante a manhã desta quinta-feira, 26 de julho. Na ocasião, o movimento grevista decidiu pela manutenção da paralisação e seguiu em passeata até o Parque Halfeld, Centro.

Os funcionários exigem da Secretaria de Saúde do Estado (SES) que haja acordo equivalente àqueles já formalizados com os demais servidores da categoria. "A posição do governo é de total negação para negociar. Estamos cientes de que nossas reivindicações são válidas e estão apenas seguindo acordos que já deveríamos receber", explica o servidor à frente do Comando de Greve da SRS, Victor Pereira. Ele completa que os dois órgãos não beneficiados pelo governo após a greve dos servidores de saúde foram a SRS e a Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG).

Além de Juiz de Fora, outras três cidades mineiras também estiveram paralisadas durante esta quinta: Sete Lagoas, Teófilo Otoni e Montes Claros. De acordo com o servidor Reinaldo Romeu dos Santos Júnior, alguns setores estão totalmente parados, como o Núcleo de Gestão Microrregional, a Vigilância Sanitária, o Núcleo de Atenção Primária à Saúde (Napres), o Núcleo de Atenção à Saúde (NAS) e o Laboratório Macro Regional. Outros departamentos, como de Imunização, de Epidemiologia, além dos setores de Finanças e Prestação de Contas, sofreram adesão parcial.

Entre as reivindicações dos servidores da Superintendência Regional está o pagamento do adicional de insalubridade para os trabalhadores; pagamento do benefício do vale-transporte para todos os trabalhadores da SES; reajuste do valor do benefício de tíquete-refeição; pagamento de 40% sobre o vencimento básico dos profissionais que exercem as funções técnicas de radiologia; pagamento do prêmio de produtividade a todos os servidores, inclusive os municipalizados; regulamentação em lei do cargo de Especialista em Políticas e Gestão da Saúde (EPGS), nos mesmos moldes do cargo de Especialista em Políticas e Gestão Governamental (EPGG); garantia do cronograma das reuniões na Mesa Permanente de Negociação do SUS; e inserção da gratificação complementar, nos mesmos moldes da existe na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).

*Nathália Carvalho é estudante do 8º período de Comunicação Social da UFJF

Os textos são revisados por Mariana Benicá

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