Segunda-feira, 08 de setembro de 2008, atualizada ?s 14h56

Hemominas restringe uso de medicamento para hemof?licos em Juiz de Fora por dificuldade de importa??o



Priscila Magalh?es
Rep?rter

Os cerca de 200 pacientes hemof?licos de Juiz de Fora que dependem do medicamento derivado do plasma humano, que facilita a coagula??o sang??nea, n?o est?o sendo atendidos regularmente. Segundo o hematologista e gerente t?cnico do Hemominas em Juiz de Fora, Sebasti?o Avelar, o tratamento est? sendo restringido.

Os medicamentos em estoque no Hemominas est?o sendo usados somente em casos de urg?ncia e emerg?ncia. As cirurgias, tratamentos odontol?gicos e a doses domiciliar foram suspensas. "O Minist?rio da Sa?de s? garante as doses de emerg?ncia. Estamos tentando controlar o estoque para que estas tamb?m n?o venham faltar", explica Avelar.

Segundo ele, o Minist?rio comprou os medicamentos, mas eles ainda n?o foram entregues. "Se continuar assim, vai faltar rem?dio", completa. O motivo ? a dificuldade de importa??o, j? que o medicamento n?o ? produzido no Brasil. "A abertura de mercados emergentes fez com que estes come?assem a comprar os medicamentos. Assim, o pre?o tamb?m subiu".

Em todo o pa?s, s?o gastos 800 milh?es de d?lares por ano com o tratamento para os hemof?licos, segundo o hematologista. A esperan?a est? no fato de que o pa?s comece a produzir os medicamentos em 2010. "A? a dificuldade para importar vai terminar".

Ao ficar sem os medicamentos, os hemof?licos correm o risco de ter hemorragia interna ou externa, de origem traum?tica ou espont?nea, j? que a falta das prote?nas oito (para a hemofilia tipo A) e nove (para a tipo B) dificulta a coagula??o sang??nea e o estancamento do sangue. "Toda hemorragia ? um processo grave".