Capital mineira é candidata a Cidade Criativa da UNESCO pela gastronomia

Nome do Colunista Arthur Raposo Gomes 6/05/2019

Tutu de feijão, doce de leite e frango com quiabo, além do tradicional e querido pão de queijo. Só de pensar em alguns exemplos da gastronomia mineira, confesso que já fiquei com fome.

Realmente, a culinária de Minas Gerais é diferenciada, variada e conquista turistas de toda parte. Mas, agora, os mineiros – representados pela capital, Belo Horizonte – têm tudo para serem reconhecidos não só pelo o que colocam na mesa, mas também pelo trabalho e incentivo da cultura alimentar como fator de desenvolvimento local e como política pública municipal.

BH é candidata a Rede das Cidades Criativas, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na categoria “Gastronomia”. E, de acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, as expectativas são as melhores: “tem grandes chances de conquistar esse título”.

O processo de candidatura teve início no início de abril, com a publicação do edital por parte da Unesco. Agora em maio, a partir do dia 9, oficinas serão realizadas com a intenção de colaborar na montagem do dossiê, entregue à Unesco até o final do mês de junho.

Gilberto Castro, presidente da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), defende que BH reúne os sabores e saberes mineiros, sendo assim, uma boa representação do estado: “Fruto desta vocação é o empenho permanente da cidade em consolidar um amplo e abrangente programa de ações públicas, em parceria com a cadeia produtiva, que abarca a gastronomia e a cultura alimentar como eixo central de uma agenda de desenvolvimento urbano sustentável, promovendo o fortalecimento deste segmento no contexto da economia criativa”.

Boa sorte, BH!

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