Circuito do Caminho Novo Cidades da Zona da Mata se unem em busca de um
Novo Caminho para o fomento do turismo na regi?o



Guilherme Ar?as
Colabora??o
26/07/2007

Se Juiz de Fora j? pode ser considerada uma cidade-p?lo no turismo de neg?cios, o grande desafio para os pr?ximos anos ? se transformar em refer?ncia tamb?m para o turismo rural. Mas a cidade n?o est? sozinha nesse processo. Ant?nio Carlos, Ewbank da C?mara, Matias Barbosa, Santana do Deserto, Santos Dumont e Sim?o Pereira se aliaram para dar for?a ao projeto do Circuito do Caminho Novo.

O circuito faz parte do caminho da Estrada Real, trajeto feito na ?poca da coloniza??o para levar o ouro do interior de Minas Gerais at? o Rio de Janeiro, onde seria encaminhado ? metr?pole portuguesa. A inten??o ? resgatar esse caminho para que os visitantes possam conhecer essa importante ?poca da hist?ria do Brasil, al?m de promover o desenvolvimento das cidades envolvidas.

Desde o m?s de junho, Juiz de Fora assumiu a presid?ncia do Conselho Administrativo do Circuito Tur?stico do Caminho Novo. Segundo a presidente, Danielle Rabelo Feyo (foto), a cidade est? na reta final do levantamento que vai apontar os atrativos que os turistas podem aproveitar por aqui.

"A proposta do Circuito existe desde 2000, mas ele ficou abandonado durante um longo per?odo. Agora n?s estamos come?ando do zero e a primeira etapa, que ? normatiza??o do circuito, est? quase finalizada. Quando todas as cidades terminarem o levantamento da infra-estrutura, come?a o processo de divulga??o do roteiro", revela.

Danielle Feyo Nos dias 26 e 27 de setembro, o Conselho participa do 1? Sal?o Mineiro de Turismo, no Minascentro, em Belo Horizonte. No evento, os Circuitos Mineiros apresentam, promovem e incentivam a comercializa??o e divulga??o dos produtos para as ag?ncias e operadoras de viagens, al?m da imprensa especializada no assunto.

O sal?o ? direcionado para a capacita??o dos agentes de viagens e prepara??o dos circuitos para o Sal?o Nacional de Turismo, que acontece no ano que vem, em S?o Paulo.

Ainda segundo Danielle, o Circuito do Caminho Novo n?o tem um produto final definido, justamente pelo fato de o levantamento das potencialidades tur?sticas das cidades envolvidas ainda estar em fase de produ??o. Mas a expectativa ? de que algum material explicativo j? esteja pronto para ser apresentado no sal?o, em setembro. No dia 8 de agosto, o Conselho do Caminho Novo se re?ne para serem apontadas as relev?ncias de cada munic?pio.

Os investimentos

Ricardo Luiz Monteiro O secret?rio de Turismo, Ind?stria e Com?rcio de Juiz de Fora, Ricardo Luiz Monteiro Francisco (foto), adiantou que o Circuito vai receber cerca de R$ 30 mil do Servi?o Brasileiro de Apoio ?s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), um dos parceiros do Caminho Novo. A partir de setembro, as cidades passam a contribuir com R$ 300 por m?s para investimentos no Circuito. Juiz de Fora vai investir R$ 500 mensalmente.

De acordo com a presidente do Conselho, Danielle Feyo, esse investimento das cidades ainda n?o ser? suficiente para atender ?s demandas do Circuito, mas acredita que a mudan?a administrativa que elevou a Sub-secretaria de Turismo ao n?vel de Secretaria, pode ajudar a trazer mais investimentos para o Caminho Novo.

Na ?ltima reuni?o do Conselho Administrativo do Circuito Tur?stico do Caminho Novo, os representantes de Sim?o Pereira apresentaram a proposta da cria??o da Semana do Caminho Novo, evento que entraria para o calend?rio de eventos das cidades. Durante cada um dos sete dias da Semana do Caminho Novo, cada uma das sete cidades do circuito ganharia destaque. Nas pr?ximas reuni?es, o Conselho pretende discutir a melhor ?poca para que a Semana seja criada, a fim de beneficiar todos os munic?pios.

Outra proposta para o Circuito ? disponibilizar acesso ? internet sem fio durante todo o trajeto. "Assim o turista ter? condi?es de fazer consultas aos pre?o de hot?is e restaurantes, hor?rio de funcionamento do com?rcio e museus, por exemplo, al?m de ter todas as informa?es hist?ricas pelos locais que ele est? passando. Tudo isso feito durante a pr?pria viagem", planeja Ricardo.

O secret?rio acredita que as cidades que integram o Caminho Novo ainda n?o conhecem o tamanho do potencial que t?m para o turismo. "Juiz de Fora, por exemplo, est?, literalmente, deitada em ber?o espl?ndido ao lado do rio Paraibuna. Essa regi?o ainda tem muito a ser explorada pelos visitantes e moradores", conclui.

*Guilherme Ar?as ? estudante de Jornalismo na UFJF