Turistas se deslumbram com a beleza e charme de Bariloche Mariana Côrtes viajou com a família pela capital turística da Patagônia. Ela aguarda a oportunidade de voltar ao local
Repórter
11/06/2008
É no período de inverno que milhares de turistas brasileiros partem para Bariloche e se rendem não só à neve, mas também às montanhas, aos charmosos hotéis, aos tradicionais restaurantes e também ao agito das danceterias.
O destino foi o escolhido pela estudante Mariana Côrtes, 19 anos,
e por sua família. Eles fecharam um pacote em uma agência de turismo e passaram
sete dias na capital turística da Patagônia. "Queríamos conhecer a neve e curtir
a temporada de férias fora do Brasil em um local que fosse acessível financeiramente"
,
justifica.
Mariana conta que passeou pouco pelo centro de Bariloche, ia mais a parques para
esquiar. "Pude ver que as ruas são muito limpas. Não se pode andar com garrafas
de bebidas alcoólicas. É formado por várias casinhas iguais"
, comenta.
A família visitou o Cerro Catedral. Trata-se de um parque, reconhecido como o maior complexo de ski da América do Sul. São mais de 30 meios de elevação para subir aos pontos de apoio dos esquiadores e visitantes, onde é possível ver e desfrutar a neve e paisagens.


Segundo Mariana, pode-se praticar também o snowboard. Apesar do Cerro Catedral ser o passeio mais famoso, ela gostou mais de ir ao Piedras Blancas, onde o desceu as montanhas de skibunda.
Outro ponto turístico que ela visitou foi o Teleférico Cerro Otto. "Lá há um restaurante
giratório. Ele vai girando bem devagar e você pode apreciar a paisagem"
. Existem
também pista de trenós e escalada. Mariana andou ainda no teleférico de cadeirinha
do Cerro Campanário.


Ela, entretanto, deixou de conhecer a Ilha Victoria. "Dizem que é também um lugar
maravilhoso. Mas, não deu tempo de irmos. Uma semana acaba sendo pouco tempo para
conhecer todos os pontos turísticos"
, argumenta.
Mariana afirma que aproveitou os agitos noturnos. "As boates são bem estruturadas.
Toca música típica, mas também as internacionais"
. Ela não apreciou muito a comida
típica de lá, o chorizo. "Não gostei do tempero. Lá tinha muito foundue. Comia
mais massa". A estudante aproveitou para visitar também as fábricas de chocolates.


Apesar da língua oficial ser o espanhol, a estudante não teve problemas para se comunicar.
"Dava para entender o que eles falavam e eles nos compreendiam perfeitamente"
.
Existem alguns comércios de Bariloche em que lojistas tentam falar português e acabam por
se expressar em "portunhol".
Ela diz que levou na bagagem bastante agasalho para agüentar o frio de Bariloche.
"As temperaturas são negativas, mas os locais fechados, como os restaurantes e
hotéis são climatizados. Nos parques há roupas e botas especiais e ficamos praticamente
o dia inteiro com as vestimentas. No nosso caso, elas estavam incluídas no pacote
turístico, mas há diversos modelos para quem quiser comprar"
.
Mariana depois que retornou da viagem ficou em clima de quero mais e está aguardando uma oportunidade para voltar logo à Bariloche.