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Sílvia Zoche
Repórter
02/06/2006
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Ele fala com experiência de quem já participou quatro vezes de olimpíadas: duas vezes na de Física, uma na de Astronomia e também uma na 1ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Esta última lhe rendeu um excelente resultado: o segundo lugar, em Minas Gerais e 9ª colocação no Brasil, no nível 3, em que compete, que é do Ensino Médio. Somando os três níveis (de 5ª série do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio), Alexandre acredita que tenham participado 10 milhões de estudantes.
No dia 9 de junho (sexta), Alexandre vai à Brasília receber a premiação das mãos do presidente Lula. Na verdade, ele não sabe muito bem o que vai ganhar. "Não sei vai ser bolsa de estudos e curso de matemática. No dia da viagem, vou saber", diz. O certo é que seu nome esta na lista, no site da OBMEP, daqueles que receberão uma medalha de ouro e uma bolsa de inciação cientìfica Jr. (CNPQ).
Este ano, ele quer fazer a Olimpíada, mais uma vez. "É legal, você aprende coisas novas. Às vezes, você vê uma questão na prova que ficou com dúvida e depois esclarece com o professor", explica. Se ele estuda muito para estas competições? Ele ri, um pouco tímido, e responde que nem tanto. "Nas outras, olhava as provas anteriores. Na da OBMEP, como foi a primeira, fiz a prova que tinha de exemplo no site".
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Facilidade nata | ![]() |

A facilidade na área de exatas também vem da influência de casa. Os pais de Alexandre são físicos e o irmão também ingressou na área de Exatas. "Acho que a convivência ajuda sim". Tanto que pensa em seguir a mesma trajetória do irmão. "Quero fazer faculdade de Matemática ou de Economia aqui na UFJF mesmo. Depois, quero fazer um mestrado e doutorado, de preferência no IMPA - Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada -, como meu irmão. Mas isso, se eu conseguir, né? Porque é difícil. Já me indicaram também a Fundação Getúlio Vargas", conta.
Apesar de não ter dificuldade em outras matérias, Alexandre confessa que não é muito fã de disciplinas que não se referem a Exatas. Mas deixa claro que suas notas são boas e exemplifica. "Na Biologia, gosto de Genética". Não é "fã" de Português e Literatura, mas gosta de ler livros. Sua dica é chegar em casa e revisar o que foi dado dentro de sala, no mesmo dia das aulas.
Hora para o lazer não falta. "É a maior parte do tempo", brinca. Ele faz judô e adora os jogos de computador. Um adolescente normal como os outros, que leva a vida tranqüilamente, mas com responsabilidade.
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Opinião | ![]() |
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