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Renata Cristina
Colaboração
11/07/2006
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Quem faz faculdade nos dias de hoje, além de estar atento às aulas, provas e
trabalhos em grupo, precisa se preocupar com uma outra questão:a
experiência profissional. Uma boa alternativa para quem quer conseguir
uma chance de exercitar o aprendizado em sala de aula é participar de
projetos ou bolsas na própria faculdade.
A estudante do 6º período de jornalismo, Bianca Amaral (foto ao lado), é bolsista da assessoria de comunicação de uma instituição de ensino superior. Para conseguir o estágio ela teve que passar por uma seleção semelhante a de um emprego convencional, com direito a prova de informática, dinâmica de grupo, redação e entrevista. Segundo Bianca, a maratona serviu de experiência para enfrentar o mercado de trabalho. "Vou ajudar na produção de notícias do jornal da faculdade, informações para o site e aprovação de projetos publicitários. Será um estágio bem completo", destaca.
De acordo com o diretor geral de uma faculdade da cidade,
Matheus Bressan (foto ao lado), a criação de programas de monitorias,
pesquisa e estágios é também responsabilidade da instituição de ensino.
"Temos a missão de formar bons profissionais com o mínimo de experiência
relacionada a sua função", pondera. Com este objetivo, a faculdade dispõe de
uma série de programas de estágio e oferece descontos de cerca de 10% na
mensalidade ou até uma remuneração de R$ 300 com auxílio transporte,
dependendo da função desempenhada pelo aluno.
A oportunidade também bateu à porta da estudante de História, Lívia Nascimento Monteiro. Há um ano e meio, ela é bolsista de um projeto de Iniciação Científica que pesquisa documentos da época do Brasil Império. "Avaliamos os principais pedidos dos homens ricos de Minas feitos para a Coroa Portuguesa e constatamos que o interesse deles estava voltado em conseguir patentes militares e sesmarias".
Segundo a estudante, o projeto de pesquisa é essencial para quem deseja seguir a vida acadêmica, ou seja, ser um professor universitário. "É uma experiência muito gratificante. Conseguimos aliar toda a teoria da sala de aula em uma parte prática de nossa profissão. Além disso, a iniciação científica é um grande passo para quem pretende fazer mestrado", ressalta.
O trabalho de Lívia em conjunto com os colegas de curso Ana Paula dos Santos Rangel e Juliano Custódio Sobrinho, sob orientação da professora Karla Carvalho, foi um dos premiados na II Mostra promovida pela Universidade Federal de Juiz de Fora. A instituição oferece cerca de 330 bolsas de iniciação científica para os alunos da graduação. "Além do prazer de pesquisar, foi muito bom ter o trabalho reconhecido", comenta a estudante.
Também premiado na II Mostra foi o projeto de iniciação científica Busca de Novas Drogas a partir de Vegetais. A estudante do 8º período de enfermagem, Maria Lúcia Morcerf Bouzada, foi uma das bolsistas participantes e explica que o objetivo era extrair de plantas medicinais bactérias antibióticas. O trabalho foi desenvolvido em conjunto com o aluno da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, Rodrigo Fabri e teve a coordenação das professoras Elita Scio e Gizeli Garcia.
Para Maria Lúcia, que é bolsista desde o 2º período de faculdade, a oportunidade de crescimento dentro da própria instituição de ensino é indispensável. "Sem essa ajuda financeira eu não teria ido a congressos e comprado livros fundamentais para a minha formação", destaca.
Veja a diferença entre as bolsas nas univerisdades:
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