Serviço Social Textos menores que as monografias, os artigos científicos são produções acadêmicas importantes no currículo
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Renata Cristina
*Colaboração
15/02/04
"Trabalhar em prol do bem-estar da sociedade"
. Este é o difícil papel do
assistente social em um mundo cada vez mais cercado de relações instáveis.
Mesmo sem a graduação, há importantes nomes mundiais como Nelson Mandela,
Madre Teresa de Calcutá, Betinho, Gandhi que são fortes exemplos para os que
querem encarar a profissão.
Se considerarmos os ideais de cidadania, solidariedade, assistência aos que estão em situação de risco, a função existe desde o surgimento do homem que, por si só, desenvolveu sua capacidade de ajudar, através da sociabilidade. Ainda assim, a regulamentação da profissão só aconteceu no século XX, a partir do reconhecimento deste trabalho.
Ao longo da história, o Serviço Social foi vinculado à Assistência Social,
contudo quem atua na área garante que esse é um conceito ultrapassado. "O
assistente social é o profissional que, preferencialmente, é chamado a
implementar políticas sócio-assistenciais no interior das organizações
públicas governamentais e não-governamentais, das organizações privadas,
operando sob duas perspectivas: a prestação de serviços e a ação educativa"
,
cita o Manual do Vestibular da UFJF.
Gente que faz
A assistente social Roberta Ferreira, graduada pela Universidade Federal de Juiz de
Fora, atualmente trabalha com a 3ª idade, no Abrigo Santa Helena.
Entre as suas atribuições,
estão o acompanhamento dos idosos que chegam ao Abrigo, desde a sua admissão
até o trabalho interdisciplinar, contando com o apoio de psicológos,
médicos, etc. "Realizamos também o auxílio às famílias desses idosos,
através de reuniões mensais individuais ou em grupo"
, diz.
Ela afirma que o interesse pela área surgiu de um desejo único: "Optei pela profissão pela possibilidade de atuar em defesa do
ser humano. É um campo muito interessante, um trabalho muito rico, de troca
de experiências"
, conta.
Para os que têm dúvidas quanto à escolha, Roberta dá a dica: o profissional deve ter vontade de trabalhar com o ser humano. Embora toda profissão tenha esse caráter, o estudante vai se dar bem se quiser atuar no sentido de defesa, dos direitos de cidadania e reconhecimento do outro.
Como está o mercado?
O mercado de trabalho para o asistente social é amplo. Ele pode atuar em
diferentes áreas e setores, tais como secretaria estaduais (regionais) e
municipais, principalmente nas áreas de saúde, do judiciário, de
assistência, educação, criança, adolescente, família, idoso; centros
comunitários; instituto de seguridade social; hospitais e clínicas;
empresas, sindicatos.
Na esfera pública, o profissional atua ainda em Fóruns e Conselhos vinculados às Políticas Sociais, da Assistência, da Saúde da Criança e do Adolescente, seja no plano de defesa e do exercício dos direitos dos usuários destas políticas, seja no âmbito do controle social das mesmas, bem como de planos, projetos e orçamentos.
Na esfera privada, sua intervenção tem demanda em áreas de gerência de recursos humanos, administração de benefícios, de planejamento e execução de projetos sociais.
Apesar de não possuir dados concretos, Roberta acredita que o mercado de
trabalho absorve os graduados facilmente. "O profissional de serviço social
é fundamental em diversos setores"
, pondera.
O curso
Para quem deseja encarar a profissão, pode se preparar para horas e horas de muita leitura. O curso tem em sua grade disciplinas como Sociologia, Filosofia, Economia, Psicologia e Política. Geralmente, nos últimos períodos, o estudante faz um estágio prático, que pode ser em um hospital, escola ou em outras instituições.
Em Juiz de Fora, o curso é oferecido pela UNIVERSO e Universidade Federal de Juiz de Fora.
Se você quiser saber sobre outras faculdades no Brasil que oferecem o curso de Serviço Social, consulte a página do Guia do Estudante, na internet: www.guiadoestudante.com.br.
Sites interessantes:
*Renata Cristina e estudante do 8º período de Comunicação Social da UFJF