O juizforano que ? destaque no Ciclismo
D?bora Sereno
25/02/04
|
|
||
Tudo come?ou como uma brincadeira. Marcelo Oliveira Ara?jo (foto ao lado, ? esquerda) sempre gostou de dar suas pedaladas, mas nunca tinha pensando em competi?es. Pelo menos n?o at? que, em 1988, o ciclista Cleber Guedes, que na ?poca disputava competi?es de Moutain Bike, viu o adolescente pedalando. Um convite para treinar com Cleber e pronto, o que era brincadeira virou coisa s?ria.
Marcelo tomou gosto pelo esporte e come?ou a participar de competi?es. Dessa ?poca ele guarda duas medalhas de bronze no Campeonato Brasileiro J?nior. Depois de dois anos, um per?odo ruim para o esporte e a falta de patroc?nio afastaram o atleta da modalidade. "O per?odo n?o era bom, acabei me envolvendo outras coisas e fiquei cinco anos afastado das competi?es".
Em 1995, Marcelo voltou a treinar e aos poucos come?ou a disputar provas novamente, primeiro as regionais no Vale do Para?ba. "Descobri que n?o tem jeito, o ciclismo est? no sangue". Desde de ent?o o atleta n?o parou mais. O bom desempenho nas competi?es lhe garantiu um convite para integrar uma equipe em Pindamonhangaba, interior de S?o Paulo, na categoria aspirante - anterior a elite, em 1996. Depois de conquistar a primeira coloca??o no Ranking Brasileiro e Paulista, o pr?ximo passo foi a posi??o de greg?rio em uma equipe de Elite, da mesma cidade.
Federico Carvalho Zacaria, Leonardo Coelho Pertence, Dinart Fagundes da Silva, Edvaldo Gridi Matues e Leandro Lacerda.
Com a equipe, Marcelo conquistou dois vice-campeonatos no Campentao Mineiro de Ciclismo, em 2001 e 2002. Apesar da ?tima coloca??o, o atleta n?o se d? por satisfeito. "O objetivo ? conseguir a primeira coloca??o, ? para isso que estamos trabalhando.
Um por todos todos por um
Essa hist?ria de equipe pode parecer confuso para leigos no ciclismo, um
esporte que normalmente premeia atletas individualmente. Mas
Marcelo explica a import?ncia da uni?o com outros atletas.
A principal preocupa??o dos atletas nas competi?es ? que, no momento em que assumem posi?es de lideran?a e se destacam da massa de corredores, eles ter?o que enfrentar sozinhos os efeitos de resist?ncia ao vento. O que exige for?a e resist?ncia muito maiores. ? ai que entra a import?ncia do trabalho de equipe.
A t?tica usada ? o v?cuo. Alguns integrantes da equipe se unem a frente de um deles, criando o v?cuo. Depois seguem nessa forma??o, levando o escolhido at? determinado ponto e preservando o atleta de um desgaste maior. Em dado momento, esse atleta ir? partir para a disputa da lideran?a da prova sozinho.
"O trabalho de equipe ? muito importante. E apesar do nome de um atleta aparecer mais, no nosso meio todos os profissionais reconhecem o valor da equipe". A pr?tica ? comum no ciclismo e os atletas reconhecem que, sozinhos, as condi?es seriam muito mais dif?ceis, podendo at? n?o conseguir a posi??o.
A escolha do atleta que ir? brigar pelas primeiras posi?es e contar com o apoio dos colegas, acontece respeitando as caracter?sticas da prova e habilidades de cada um. "O meu forte ? o sprint - que aquela arrancada com velocidade. O Frederico ? melhor em provas com subidas", diz Marcelo. "Sempre fazemos as escolhas com base em quem t?m condi?es de apresentar o melhor desempenho. O resultado ? gratificante para todos n?s."
Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!