
Bartucada O grupo é composto por pessoas de diversas faixas etárias. O importante é gostar e querer participar, afirma o presidente
*Colaboração
10/03/2008
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Fundador do grupo Bartucada e, atual presidente da banda, Conrado Fabrino, conta que tudo começou em 1972, quando um grupo de amigos se reuniu na porta de um bar e começou uma batucada, por isso a banda recebeu esse nome.
Fabrino comenta que a banda não tem influência de outras percussões, como Funk´n
lata e Timbalada. "A nossa influência é mesmo de escolas de samba, principalmente,
as do Rio de Janeiro. Nosso batuque tem esse ritmo e esse clima"
, afirma.
Sobre as músicas, o presidente confessa que cantam de tudo, o importante para eles
é agradar e estar em sintonia com o público. "A gente canta música popular
brasileira, canta samba de raiz, canta rock nacional, canta samba tradicional e
samba enredo, canta funk, sertanejo, brega e também axé, o importante é que damos
a cara da Bartucada a cada uma das músicas e fazemos o que as pessoas esperam que
façamos"
, comenta.
O grupo comporta, mais ou menos, 250 pessoas e, segundo o presidente, qualquer um
que tiver interesse pode participar. "Qualquer pessoa pode fazer parte da nossa
bateria, para isso basta mostrar interesse e comprometimento com o grupo. Quem
quiser é só falar que damos o uniforme e a pessoa treina com a gente. Os ensaios
da bateria acontecem duas vezes por mês. Mas para participar da harmonia que são,
por exemplo, teclado, baixo, vocalista, tem que ter formação musical e o ensaio é
duas vezes por semana"
, define.



O fundador do Bartucada comenta que o diferencial do grupo é o grande número de
componentes na bateria. "Costumo dizer que a Bartucada não é melhor, mas é
diferente, porque nossa bateria tem muita gente e isso dá mais força e ânimo nos
nossos shows"
, afirma.
Conrado diz que o grupo é muito grande, mas que isso é bom porque eles tês a
possibilidade de fazer escala com rodízio. "Quando temos bastantes shows,
separamos por grupos menores e, alguns vão para uma cidade e outros para outra,
então não fica ninguém cansado"
, afirma.
Fabrino conta que o grupo nasceu em Diamantina, Minas Gerais, e que é o principal
animador do carnaval da cidade mineira, um dos mais movimentados do Brasil. No entanto,
ele comenta que nem todos os componentes do grupo são ou moram na cidade.
"Muita
gente mora em Belo Horizonte, eu por exemplo, moro no Rio"
, esclarece.
O presidente define a sensação de fazer o carnaval da cidade natal como sendo uma
coisa maravilhosa. "Tem gente que pergunta porque que nós fazemos essa folia
de graça, mas as pessoas não conhecem a emoção que é ver o público cantando e
dançando com a gente, se pedimos para bater palmas, eles fazem, por isso é especial
e vale muito a pena"
, confessa.
Conrado diz que adora vim para Juiz de Fora e que pretende sempre estar nas festas
da cidade, para ele o público é muito participativo e animado. "Já tocamos
várias vezes na cidade e gostaríamos de tocar ainda mais, por isso estamos abertos
aos convites que vierem, vai ser maravilhoso sempre"
, descreve.