Misses abusam da criatividade no desfile dos trajes típicos Representantes dos Estados do Pará, Piauí e Acre conquistam os jurados e recebem premiação na categoria

Daniele Gruppi
Repórter
16/8/2010

As candidatas ao título de Miss Brasil Gay deram um show na passarela ao desfilarem com os trajes típicos. Elas buscaram representar as peculiaridades e a cultura de cada Estado. Para isto, fizeram performances, ensaiaram passos de dança, utilizaram efeitos luminosos, enfim, abusaram da criatividade. O resultado foi o encantamento dos jurados e do público, que se manifestava a cada surpresa preparada por elas.

A Miss Acre, Cristhyane Lamask, conquistou o terceiro lugar na categoria, apresentando um vestido feito em cetim de seda, com organza francesa, bordado com strass turco, rabo de galo, chinchila, marabu e buá.

Em segundo lugar, a Miss Piauí, Fabíola Fontinelle, arrancou aplausos. Ela entrou na passarela dentro de uma pedra e surgiu com um traje pintado a mão com aplicações de renda do Nordeste e bordado em cristais. O destaque da noite foi a Miss Pará, Nalanda Guimarães, que ficou em primeiro lugar. Ela representou o pássaro Uirapuru. Além da plumaria, ela fez uma performance imitando a ave, que surpreendeu.

Traje típico Miss Acre Traje típico Miss Piauí Traje típico Miss Pará

A Miss Minas Gerais, Myrian Vervloet, que arrebatou o segundo lugar geral, buscou representar o ouro no auge da arte barroca. Ela apareceu dentro de uma caixa, que simulava uma igreja, com uma capa de penas douradas. Quando se aproximou dos jurados, tirou a capa e mostrou um vestido dourado, todo trabalhado em cristais e pedrarias.

A vencedora da noite, a Miss São Paulo, Carol Zwick, buscou inspiração na Parada Do Orgulho Gay de São Paulo, a maior do mundo. A fantasia, confeccionada por Michelly X, era recoberta por strass swarovisk em metros e possuía uma enorme capa, nas cores do arco-íris.

Miss Minas Gerais Miss São Paulo Claudia Vermont

Apesar de não ter recebido uma premiação, vale ressaltar o traje da Miss Rio de Janeiro, Érika Vogue. Ela chegou imitando o malandro. Trocou de roupa na passarela sobre um manto que representava as calçadas de Copacabana e se apresentou como uma mulata. Lembrou o ritmo diário da vida do carioca. Érika sambou e esnobou. A Miss Rio Grande do Sul também chamou atenção pelo look com efeitos luminosos. Ela procurou simbolizar o pôr-do-sol do Rio Guaíba, um dos cartões postais do Estado.

 

Os textos são revisados por Thaísa Hosken