Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService

08/05/2000

ou?a a cr?nica
Machado de Assis em Juiz de Fora
Juiz de Fora sempre teve fama de receber visitantes ilustres, incluindo at? mesmo Dom Pedro II. Mas, quando a Monarquia j? havia cedido lugar para a Rep?blica, em 1890, a cidade teve a honra de ver caminhando por suas ruas o escritor Machado de Assis. Ele veio ao munic?pio a convite do Comendador Ernesto Cibr?o, membro do gabinete portugu?s de leitura do Rio de Janeiro e um dos s?cios da Companhia Pastoril Mineira, que havia sido inaugurada no ano anterior. A companhia funcionava na Fazenda da Saudade, na margem esquerda da estrada do bairro que, futuramente, ganharia o nome de Benfica. A companhia, na verdade, serviu de base para a constru??o do povoado de Benfica. A inten??o era erguer ainda nas proximidades uma igreja em estilo g?tico sob a invoca??o de S?o Lucas, padroeiro dos m?dicos e uma escola mista de ensino prim?rio, al?m de um grande hotel, que receberia a denomina??o de Hotel dos Boiadeiros.

ou?a a cr?nica
Galeria Bruno Barbosa
As galerias s?o uma caracter?stica peculiar de Juiz de Fora, transformando a cidade num verdadeiro shopping a c?u aberto. Uma destas galerias ? a Bruno Barbosa, que liga a Rua Halfeld ? Rua Marechal Deodoro. Esta travessia foi constru?da por Joaquim de Almeida J?nior, o Almeidinha, e Paulo Barbosa, filho de Bruno Barbosa, um antigo farmac?utico, que era propriet?rio da Drogaria Americana. Bruno Barbosa tamb?m foi um verdadeiro homem de neg?cios, sendo respons?vel pela abertura de v?rias ruas da cidade, entre elas a Ces?rio Alvim. Todo o conjunto de im?veis comerciais edificado pelo antigo farmac?utico faz parte, nos dias de hoje, do conglomerado central que caracteriza Juiz de Fora. Foi tamb?m Joaquim de Almeida J?nior que construiu a Galeria Central, depois denominada Epaminondas Braga, no pr?dio que pertenceu a seu pai e onde existiu a Confeitaria Fluminense, uma casa famosa que tinha um servi?o ao estilo da Confeitaria Colombo. No pr?dio constru?do no local, hoje funcionam as Lojas Americanas.

ou?a a cr?nica
Aeroporto da Serrinha
Aten??o senhores passageiros com destino a S?o Paulo. Queiram se dirigir ao port?o de embarque e boa viagem.
Por acaso, voc? embarcou, desembarcou ou mesmo foi dar um passeio no Aeroporto Francisco Alvares de Assis? N?o? Pois achamos que sim. Afinal, este ? o nome do Aeroporto da Serrinha, um exemplo t?pico de nomes oficiais que n?o pegam. O Aeroporto Francisco ?lvares de Assis ou Aeroporto da Serrinha, como ? conhecido por todos, foi constru?do pelo prefeito Adhemar Resende de Andrade e inaugurado em seu segundo mandato, no ano de 1958. Para o acesso ao aeroporto, foi constru?da uma estrada que, depois, foi duplicada pelo prefeito Mello Reis e recebeu o nome de Avenida Guadalajara. Na verdade, este n?o foi o primeiro aeroporto de Juiz de Fora. Muitos anos antes, j? era utilizada uma pista de terra no bairro Benfica, onde hoje est? localizado o Col?gio Militar. Desde a sua inaugura??o, o aeroporto passou por diversas reformas e melhorias, o que vem acontecendo at? hoje. Amigos de Adhemar Resende de Andrade reclamam que, numa destas reformas, foi retirada uma placa com seu nome, que ali existia e que n?o teria sido recolocada. Na verdade, o Serrinha sempre foi alvo de pol?micas, principalmente em fun??o de sua localiza??o. O nome do aeroporto foi uma homenagem prestada a Francisco Alvares de Assis, que era um dos propriet?rios da Companhia Mineira de Eletricidade e um entusiasta da avia??o civil, a quem prestou in?meros servi?os.

Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet