Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 atualizada ?s 16h15

Vigilantes apontam falhas de seguran?a na UFJF e querem reuni?o com o reitor da universidade



Renato Salles
Rep?rter

Depois da audi?ncia p?blica sobre a situa??o do servi?o e seguran?a na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), no dia 21 de fevereiro, o secret?rio-geral do Sindicato dos Vigilantes, Josias Luciano Rosa, diz j? entrou com requerimento, com o apoio de outras entidades de classe, solicitando uma audi?ncia como o reitor Henrique Duque. "O Estatuto da Universidade garante o di?logo entre as entidades de classe e a reitoria, isso n?o ? uma exig?ncia, e sim um direito", afirma.

O sindicato alega que a situa??o da seguran?a na institui??o federal j? ? deficit?ria. "Pelo plano de seguran?a seriam necess?rios 400 vigilantes para atender com qualidade as 16 unidades da UFJF na cidade", relata Josias. O secret?rio ainda afirma que hoje s?o 108 homens trabalhando na seguran?a do patrim?nio da universidade. "O sindicato tem informa?es informais que a empresa preferida pela UFJF pretende trabalhar com 50 vigilantes apenas e outros 32 vigias auxiliando na vigil?ncia o que ? proibido por lei".

A UFJF, alegando motivos de seguran?a, n?o informa sobre o n?mero de homens que fazem a vigil?ncia da institui??o atualmente. Em nota oficial, a universidade afirma que "a reestrutura??o do processo de seguran?a patrimonial da UFJF busca o aperfei?oamento da atividade". E ainda informa que "o quadro atual de servidores efetivos da ?rea de seguran?a ser? mantido e foi aberto processo licitat?rio para contrata??o da empresa que ser? respons?vel pelo novo quadro de vigilantes e vigias".

Segundo a diretoria de comunica??o da UFJF, a institui??o n?o pode fazer nada al?m do que a lei permite. "O contrato atual est? vencendo. Est? havendo uma licita??o". Ela alega que ainda n?o ? poss?vel prever se haver? aumento, corte ou manuten??o do atual n?mero de vigilantes antes que seja definida qual empresa prestar? o servi?o. Somente quando definido esse processo poderemos saber como ser? feita a reestrutura??o da seguran?a. S? a partir da?, poder?o ser dadas respostas concretas", diz.

Para Josias a discuss?o vai al?m de uma simples troca de prestadora de servi?os. "O que est? em jogo ? o emprego de 58 pais de fam?lia e a seguran?a do patrim?nio p?blico e de toda sociedade que usufrui das instala?es da UFJF", conclui.

A equipe de jornalismo do portal ACESSA.com tentou falar com o reitor da UFJF, Henrique Duque, mas ele n?o atendeu as liga?es.