Instalação de fibra óptica entre Rio Branco e avenida Brasil custará R$ 100 mil aos cofres públicos O cabeamento vai ligar o prédio onde funcionam a Cesama, a Agenda-JF e a SAU à sede da Prefeitura de Juiz de Fora, na avenida Brasil

Aline Furtado
Repórter*
3/6/2011
Obras

As obras para passagem do cabeamento da fibra óptica que irão permitir a interligação de dados entre todos os prédios onde funcionam órgãos e secretarias da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e a sede do Poder Executivo teve início na avenida Rio Branco (ver mapas), passando pela rua Floriano Peixoto, chegando até a avenida Brasil.

Essa primeira etapa custará aproximadamente R$ 100 mil aos cofres públicos municipais e, segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, André Zucchi, deverá ser concluída no mês de agosto deste ano. A Prefeitura não soube informar a extensão, em metros, do cabeamento referente à primeira fase.

O projeto, que inclui mais duas etapas, pretende melhorar a qualidade da velocidade de dados da Prefeitura, otimizando a comunicação via internet em seu sistema operacional. "Atualmente, os serviços são desenvolvidos via rádio e, como estamos trabalhando com o geoprocessamento de dados, a demanda por velocidade tem crescido muito. Trata-se de um projeto de médio prazo, que prevê a construção de um anel de fibra óptica, interligando todos os prédios da Prefeitura." A previsão é de que todos os pontos sejam concluídos até o final do próximo ano.

Entre os pontos que serão interligados à sede, na Brasil, estão os prédios da Secretaria de Obras (SO), na rua Osório de Almeida; da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), na avenida Rui Barbosa, em Santa Terezinha; além das secretarias de Assistência Social (SAS) e de Saúde (SS), na Halfeld, e da Secretaria de Educação (SE), na avenida Getúlio Vargas.

Segundo Zucchi, a próxima etapa prevê a ligação do prédio que abriga a Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra), na rua Maria Perpétua, e o prédio da Defesa Civil, na avenida Garibaldi Campinhos, à sede da administração municipal. "Ainda é prematuro falarmos em gastos e prazos referentes a essa etapa e às demais, já que estamos fazendo as mudanças aos poucos, conforme aquilo que temos em caixa para ser destinado às obras", afirma. O secretário explica que os serviços referentes à primeira etapa são executados por meio de uma operação com um fornecedor, que é o responsável pelos trabalhadores que atuam nas obras. Desta forma, não houve processo licitatório.

Transtornos

As intervenções para a passagem do cabeamento têm trazido reflexos desagradáveis a alguns moradores da cidade. "Esta obra está ocupando metade da calçada. Com isso, muita gente acaba sendo obrigada a caminhar pela rua, o que expõe ao risco não só aos pedestres, como também os motoristas", destaca o motoboy Anderson Fernandes, referindo-se às obras que estão sendo realizadas entre a rua Floriano Peixoto e a Mister Moore.

Um transtorno apontado pela camelô Maria de Souza diz respeito às pedras portuguesas que estão soltas na calçada. "Os pedestres passam e chutam as pedras para todo o lado. Isso vai acabar machucando alguém." Já a camelô Lúcia Silva afirma que o marido passou por um local onde está sendo feita uma interferência e torceu o tornozelo. "Os buracos fazem com que percamos a estabilidade. Está um perigo."

Zucchi lembra que as obras estão sendo realizadas de forma a provocar poucos transtornos à população. "Temos optado por obra não destrutiva, com poucos buracos e acompanhamento intenso para que não haja problemas. Embora seja um trabalho que vai beneficiar diretamente à Prefeitura, podemos afirmar que o resultado será a eficiência de gestão, o que reflete positivamente na população da cidade", lembra Zucchi.

* Colaborou: Jorge Júnior

As intervenções para a passagem do cabeamento têm trazido reflexos desagradáveis a alguns moradores da cidade. "Esta obra está ocupando metade da calçada. Com isso, muita gente acaba sendo obrigada a caminhar pela rua, o que expõe ao risco não só aos pedestres, como também os motoristas", destaca o motoboy Anderson Fernandes, referindo-se às obras que estão sendo realizadas entre a rua Floriano Peixoto e a Mister Moore.

Um transtorno apontado pela camelô Maria de Souza diz respeito às pedras portuguesas que estão soltas na calçada. "Os pedestres passam e chutam as pedras para todo o lado. Isso vai acabar machucando alguém." Já a camelô Lúcia Silva afirma que o marido passou por um local onde está sendo feita uma interferência e torceu o tornozelo. "Os buracos fazem com que percamos a estabilidade. Está um perigo."

Zucchi lembra que as obras estão sendo realizadas de forma a provocar poucos transtornos à população. "Temos optado por obra não destrutiva, com poucos buracos e acompanhamento intenso para que não haja problemas. Embora seja um trabalho que vai beneficiar diretamente à Prefeitura, podemos afirmar que o resultado será a eficiência de gestão, o que reflete positivamente na população da cidade", lembra Zucchi.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken