Novo delegado de homicídios garante que vai reprimir crimes em Juiz de Fora

Na manhã desta quarta-feira, 8 de outubro, o novo chefe da delegacia de homicídios, Rodrigo Rolli, convocou coletiva de imprensa para apresentar a nova metodologia de trabalho do setor e apresentar o andamento dos casos que estão em investigação.

Segundo Rolli, a sensação de impunidade que os bandidos têm vai acabar. "Não posso permitir que aconteça o que aconteceu no Santa Rita, que é um senhor de 50 anos de idade tomar um tiro de graça, por causa de briguinha de adolescentes inconsequentes", afirma.

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Ainda segundo o delegado, quem cometer crimes que coloquem em risco a vida do outro, terá o pedido de prisão expedido. "Se eles acham que estão em uma zona de conforto, ela vai ser alterada. Eu não estou falando isso da boca para fora, não sou candidato à política, não sou candidato a nada. Eu estou fazendo meu trabalho, minha obrigação de funcionário público. Doa o que doer. Eu trabalho para a sociedade, meu empregador é a sociedade e eu estou desconfortável com essa situação", garante.

Investigações

De acordo com Rolli, o número de homicídios consumados na cidade chegou a cem casos. Os últimos, de acordo com o profissional, foi uma execução no Linhares por dívida de drogas e o caso da invasão de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) no bairro Santa Rita, na última quarta-feira, 1º de outubro. Em ambos os casos, os envolvidos já foram identificados.

Já em relação às tentativas de homicídio, o delegado afirmou que foram registrados quatro casos desde que assumiu, no dia 30 de setembro. Um no jóquei, dois no Jardim Gaúcho e um no São Judas Tadeu. Apenas no último caso os investigadores ainda não chegaram a conclusão de autoria.

Para o delegado, é importante que a população ajude com qualquer informação que possa levar à prisão dos envolvidos. Segundo Rolli, os novos telefones da Delegacia de Homicídios garantem sigilo absoluto para o denunciante. Quem tiver informações pode entrar em contato através dos números (32) 3235-6521 e (32) 3235-6478, além do Disque Denúncia Unificado (DDU) do Governo Federal, através do 181.