Quinta-feira, 9 de julho de 2015, atualizada às 19h

Olho Vivo reduz em 25% crimes contra o patrimônio em Juiz de Fora

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Em coletiva nesta quinta-feira, 9 de julho, a Prefeitura de Juiz de Fora e a Polícia Militar (PM) apresentaram os resultados dos seis meses de monitoramento das 54 câmeras do programa Olho Vivo. As estatísticas mostraram que neste período houve uma redução de 25% no número de crimes relacionados ao patrimônio, nos 11 bairros de diferentes regiões em que foram instaladas as câmeras. O sistema foi inaugurado em dezembro de 2014 e desde o lançamento até maio deste ano as ocorrências caíram de 1.821 para 1.368, comparado com o mesmo período de 2013/2014. O bairro que teve maior queda foi o Jardim Glória, com redução de 53,13%.

Outros locais em que foram instalados as câmeras de monitoramento são o Alto dos Passos (-29,08%), Benfica (-28,16%), Bom Pastor (-13,51%), Centro (21,81%), Manoel Honório (-27,17%), Mariano Procópio (-17,2%), Nossa Senhora de Fátima (-50%), Santa Cruz (-50%), Santa Luzia (-20,24%) e São Pedro (-35,11%). Em parceria com o Governo Estadual, as câmeras totalizaram investimentos, na fase inicial, de cerca de R$ 4 milhões, e mais de R$ 1 milhão por ano de manutenção dos equipamentos e pagamento dos monitores, com serviço de vistoria dos ponto de 24 horas.

O prefeito Bruno Siqueira explica que os locais foram escolhidos por grande concentração de público e comércio e os resultados mostram que o programa está dando resultados satisfatórios. Ele destaca que não há previsão de novas câmeras, pois como é uma parceria com o Estado, o Executivo precisa esperar novos editais para a instalação de novos equipamentos. "Com os resultados positivos acho que seja possível incentivar mais investimentos neste sentido", destaca.

Conforme o comandante da 4ª Região da Polícia Militar, coronel José Geraldo de Lima, mesmo sem estabelecer metas, os números chegaram ao valor estimado pelas outras cidades onde foram instaladas as câmeras, que variava entre 30% a 35%. Ele completa que as médias altas e baixas ajudarão a indicar melhores estratégias de posicionamento do efetivo de policiais militares, em determinadas ruas. "Esta é mais uma ferramenta para mapear e direcionar melhorias para a segurança pública do município. Temos apoiado as ações da prefeitura e o serviço pode ter falhas, mas nos inteiramos dos erros para aprimorar o sistema".

O comandante reforça que além de crimes contra o patrimônio, que são os mais observados pelo sistema, o sistema também detém ocorrências contra pessoa, tráfico de drogas e furtos. Ele completa que todos os sargentos direcionados para o serviço de coordenação dos monitores possuem experiência em logística e operacional e já trabalharam em áreas externas, tendo o conhecimento das ruas. "Através do rádio já é possível o policial acionar a central pedindo monitoramento ou eles mesmos acionarem uma viatura em situação de suspeição. Tivemos até um caso em que o delegado ratificou uma prisão após confirmar o fato, olhando as imagens registradas pela câmera", concluí.


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