Academias irregulares representam risco é saúde

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Academias irregulares representam risco à saúdeAs atividades devem ser orientadas por profissionais de educação física e as instalações devem respeitar as normas de limpeza e higiene

Aline Furtado
Repórter
20/01/2010

Com o verão, a busca pelo corpo perfeito provoca uma verdadeira corrida às academias de ginástica. O que muitas pessoas não sabem ou não levam em consideração na hora de escolher o local onde será feita a malhação é a possibilidade de haver academias atuando de forma inadequada e até mesmo clandestina. Estas irregularidades representam um risco à saúde dos clientes.

Um dos perigos refere-se à falta de profissional habilitado para orientar as atividades. Entre os problemas que podem ser ocasionados devido à má orientação estão as luxações, as lesões musculares e na coluna e até infarto do miocárdio, provocado pelo esforço intenso.

Para a academia ser considerada regular, ela precisa estar credenciada junto ao Conselho Regional de Educação Física (Cref), além de contar com profissionais de educação física com ensino superior e registrados no Conselho. Segundo o coordenador do Departamento de Fiscalização do Cref-MG, Amaylton Salles de Carvalho, é imprescindível que as pessoas estejam atentas às condições físicas do local e ao acompanhamento dos profissionais nas atividades. "O aluno deve exigir de quem vai atendê-lo a comprovação do registro no Cref e o estabelecimento tem que deixar exposta toda a documentação da academia, como alvará sanitário e de funcionamento, além da certificação do Cref", alerta. Entre os cuidados, é importante que os novos alunos passem por avaliações, inclusive de médicos, que vão definir o programa de exercícios adequado.

Sem o certificado de funcionamento, não há garantias de que os equipamentos passem por manutenção adequada. Outra falha pode estar na não realização dos cuidados com a limpeza e a higiene dos equipamentos. Em Juiz de Fora, a fiscalização, realizada ao longo de todo o ano, fica a cargo da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU) e do Departamento de Vigilância Sanitária, que verificam as condições dos banheiros, dos vestiários, além das condições de limpeza dos equipamentos.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes

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