Incêndio destrói fábrica de meias no bairro Teixeiras

Foram necessários 30 mil litros de água e 30 bombeiros para controlar as chamas. Ninguém ficou ferido

Thiago Stephan
Repórter
2/4/2012
Incêndio no Teixeiras

Um incêndio destruiu uma fábrica de meias na tarde desta segunda-feira, 2 de abril, na rua Professora Noêmia Mendonça 50, no bairro Teixeiras. De acordo com o assessor de comunicação do Corpo de Bombeiros, capitão Marcos Santiago, ninguém ficou ferido. Mas, um dos proprietários do estabelecimento precisou receber atendimento médico em razão da forte emoção. Ainda segundo Santiago, foram necessários cerca de 30 mil litros de água para controlar as chamas. Trabalharam na ocorrência 30 bombeiros militares em sete viaturas.

O incêndio começou por volta das 16h15 em um imóvel de dois pavimentos nos fundos de uma residência de três andares. Cerca de uma hora após o chamado, os bombeiros já realizavam o rescaldo da área. "O incêndio está controlado. Mas é um material de fácil combustão. Conseguimos isolar os dois pavimentos, evitando que a casa que fica em frente à fábrica fosse atingida. Vamos continuar no resfriamento. O que se vê no momento é uma fumaça branca, característica do rescaldo. Agora, vamos encharcar o restante do material para evitar a reignição e removê-lo", expôs Santiago às 17h30.

De acordo com um dos proprietários da fábrica, Rodrigo Mendonça, de 29 anos, o empreendimento não tinha a cobertura de seguro. Ele disse que ainda era cedo para calcular o prejuízo causado pelas chamas e revelou que dentro do imóvel onde aconteceu o incêndio havia máquinas de última geração e também equipamentos mais antigos. De acordo com Mendonça, foi justamente no equipamento mais moderno onde as chamas tiveram início. O empresário revelou que no estoque da fábrica tinham cerca de duas mil dúzias de meias, não sabendo dizer quanto foi perdido.

A versão de que o incêndio começou em uma máquina moderna foi confirmada pela funcionária Daniele Queiroga, de 29 anos, que estava no imóvel que abrigava a fábrica quando começou o incêndio. "Eu estava trabalhando. De repente, o extintor [peça da máquina] de um equipamento eletrônico explodiu. Deixamos o local e desliguei a chave de luz. Estava só eu e uma proprietária. Tentei apagar o fogo com água no balde, enquanto ligava para o 193. Depois aconteceu outra explosão e o fogo começou a pegar nas outras máquinas. Nesse instante eu saí do cômodo", conta Daniele, revelando que no local existiam três máquinas eletrônicas de fazer meias, 17 máquinas comuns e quatro outras próprias para algodão.

Segundo Marcos Santiago, ainda não era o momento para buscar informações se o estabelecimento tinha o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Paralelamente ao trabalho do Corpo de Bombeiros, a população local ajudava a transportar caixas de meias para imóveis próximos.

Os textos são revisados por Mariana Benicá


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