Mulher é vítima de golpe e perde R$ 15 mil em Juiz de Fora
Uma mulher de 57 anos foi vítima de um golpista durante a última quinta-feira, 22 de maio, no Centro de Juiz de Fora, e perdeu R$ 15 mil reais após o suposto golpista alegar ter sequestrado seu irmão em Belo Horizonte.
A vítima contou à Polícia Militar (PM) que estava na esquina da rua Batista de Oliveira com a avenida Itamar Franco por volta das 9h da manhã, quando o suspeito se aproximou e encostou um objeto semelhante à um revólver nas suas costas, mostrando em seguida uma foto do seu irmão que mora em Belo Horizonte. O golpista exigiu R$ 15 mil da mulher ou iria fazer mal ao irmão da vítima.
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Em seguida, o autor perguntou à mulher se ela possuía cartões de banco no momento e, diante da negativa, ele a acompanhou até em casa na rua Braz Bernardino para buscá-los. Enquanto a mulher pegava os cartões, o autor aguardou do lado de fora do prédio com os dois celulares da mulher. A mulher retornou e entrou em um estabelecimento com o golpista para tomar água e tentou entregar-lhe R$ 6 mil em dinheiro que tinha guardado em casa, mas o autor insistiu que queria os R$ 15 mil.
Ambos então foram até a agência de um banco na rua Halfeld onde a vítima realizou um empréstimo no valor desejado pelo criminoso. A gerente do banco questionou aos dois a urgência desse empréstimo, e o golpista respondia as perguntas afirmando que o valor seria para dar entrada em um imóvel e posteriormente, para a elaboração de um inventário. Quando ambos saíram, o autor encontrou com um outro homem, que o chamou pelo nome de Antônio, tendo uma breve conversa e saindo em seguida.
Ambos foram até um restaurante na rua Batista de Oliveira e o autor foi utilizar o banheiro. Quando retornou, determinou que a mulher entrasse no banheiro do local e entregou-lhe uma pequena bolsa lacrada, mas contendo alguma coisa. Mas, ao abrir, a vítima constatou que seriam talões em branco de notas promissórias. Quando retornou, o suspeito havia fugido. O rosto do autor foi filmado pelas câmeras de segurança do edifício da vítima. A mulher também contou que o suspeito tem sotaque do interior, forçando a letra "R" ao falar e que notou em um documento de identidade do autor o nome de Alexandre. O irmão da vítima estava bem, e não teria conhecimento de nada do acontecido.