Juiz de Fora registra médio risco de infestação pelo Aedes aegypti em 2025

Monitoramento aponta presença do Aedes aegypti e reforça necessidade de cuidados dentro das residências.

Por Redação

Carro "fumacê"

O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2025 apontou índice de infestação de 2,0 em Juiz de Fora, classificação considerada de médio risco pelo Ministério da Saúde. O resultado acompanha a queda de 83% nos casos prováveis de dengue em comparação ao mesmo período do ano passado.

Agentes de Combate às Endemias vêm atuando com ações de prevenção, monitoramento e bloqueio de focos do mosquito nos bairros da cidade. A maior parte dos criadouros identificados permanece dentro das residências, especialmente em pneus, recipientes plásticos, ralos, vasos, frascos, pratos de plantas e garrafas retornáveis.

O LirAa é utilizado para mapear rapidamente áreas com maior presença do vetor, indicando a necessidade de mobilização social, mutirões de limpeza, vistorias, fiscalização e campanhas educativas.

Juiz de Fora também mantém ovitrampas como principal ferramenta de monitoramento, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde. São mais de 300 dispositivos distribuídos por todos os bairros, que permitem acompanhar em tempo real a presença do mosquito e reduzir sua proliferação ao capturar ovos. Ao longo de 2025, mais de 63 mil ovos foram coletados no município.

Tecnologias como drones auxiliam nas inspeções, especialmente em locais de difícil acesso, terrenos baldios e imóveis abandonados. Neste ano, 464 bairros foram percorridos, com mais de 212 mil imóveis vistoriados, aplicação de 319,7 quilos de inseticidas e larvicidas, 225 bloqueios de transmissão e mais de 4,3 mil inspeções em pontos estratégicos.

Além das ações oficiais, especialistas reforçam que o combate ao Aedes aegypti depende da colaboração da população. Moradores devem permitir o acesso dos agentes, acompanhar as vistorias e adotar medidas simples, como eliminar recipientes com água parada, manter ralos limpos, tampar caixas d'água, tratar piscinas e descartar lixo adequadamente.

Denúncias de possíveis focos do mosquito podem ser registradas pela plataforma “JF Contra o Aedes: Orientação e Prevenção”, pelo WhatsApp (32) 98432-4608, pelo e-mail dengue@pjf.mg.gov.br
ou presencialmente nas unidades do Departamento de Informação Geral e Atendimento (Diga).