Carta ao melhor amigo

Há dois anos, conheci um lugar que me recebeu de braços abertos, e hoje posso dizer que faço parte de uma família, a Associação Kaká. E só troco esse cantinho por um lugarzinho aí, na sua casa ou no seu coração! Seja minha madrinha ou padrinho e você pode vir me visitar e brincar comigo

Por Anderson Santos

Associação Kaká Proteção de Animais

Há dois anos, conheci um lugar que me recebeu de braços abertos, e hoje posso dizer que faço parte de uma família, a Associação Kaká. E só troco esse cantinho por um lugarzinho aí, na sua casa ou no seu coração! Seja minha madrinha ou padrinho e você pode vir me visitar e brincar comigo.

Prezado Humano,

Não sei ao certo minha idade, raça e nem de onde eu vim. Já sou mãe de muitos filhotes e preciso contar minha história na esperança de buscar recursos para que meus 40 aumiguinhos e eu possamos ter mais uma chance de encontrar um lar ou continuar aqui. Prometo não tomar muito seu tempo precioso, tá bem?

Desde pequena, aprendi que a rua é o lugar mais provável que poderia habitar. Entre uma lata de lixo e outra, cresci sem referência de bons modos por faltar às aulas de adestramento das quais sempre ouvi falar. Hoje, mais crescidinha, entendi que meu destino podia ser transformado e que a minha dor seria uma rima perfeita para a palavra amor.

Estava eu, essa ser atlética, a fazer minha caminhada diária em meio a prédios, praças e comércios populares, distraída, quando, numa fração de segundos, fui atingida, de súbido, por um ônibus.

Foi aí que percebi que havia sido atropelada e meu estado não era nada bom, segundo alguns curiosos que tiraram fotos para postar.

De início, pensaram que tivesse morrido (e eu também tive essa sensação, já que a dor era tamanha que não cabia em meu corpo esquelético). Colocaram-me num automóvel, no banco de trás, junto de alguns livros e caixas e deixaram-me aos cuidados de uma humana que mais parecia um anjo vestindo um jaleco branquinho. Para minha sorte e azar de alguns, eu sobrevivi e a sequela na pata traseira é só um charme à parte. Fiquei em observação e fui liberada novamente para explorar mundo afora.

Após alguns meses, conheci um bonitão de grande porte, apaixonei-me rapidamente e por não ter sido devidamente castrada, tive meia dúzia de lindos filhotes num matagal.

Sem condições de me alimentar devidamente, não consegui forças para nutri-los e os danados tinham bastante fome que uivavam e sofriam tanto que cheguei à ponto de pensar que aquilo tudo era um castigo sem salvação.

Mas, eis que aquele choro coletivo deu-nos a chance de sermos encontrados por um humano que nos resgatou dali e levou-nos para um lugar que parecia que havia renascido novamente.

Desde que cheguei aqui, eu e meus filhos fomos recebidos com tanto afago que nem senti quando fui vacinada e até acostumei com os banhos e comida servida na hora certa. Hoje vivo muito plena, rodeada de focinhos que carregam outras histórias como a que acabei de contar.

Para a manutenção dessa obra tão linda, os idealizadores contam somente com a ajuda de doações para a compra de medicamentos, rações e demais tratamentos preventivos contra doenças, como cinomose, parvovirose canina até controle de pulgas e carrapatos.

O custo médio para a manutenção é variável, mas se puder doar apenas R$ 50,00, mensalmente, fará muita diferença para eles e para nós.

Apadrinhe um de nossos pets e nos ajude pelo PIX 41.009.845/0001-25.

Mais informações: 32 98888-4009 ( WhatsApp)

Siga o perfil e acompanhe os trabalhos desenvolvidos pela entidade : https://www.instagram.com/associacaokaka/

Se leu esta carta até o final, não custa nada compartilhar aos outros humanos que sentem empatia - esses são os melhores amigos que um animalzinho pode ter.