COB vê ano 'extremamente positivo' e quer ampliar conquistas em Mundiais
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Marco La Porta, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), avaliou a temporada de 2025 de maneira positiva. Além das medalhas conquistadas por atletas brasileiros em competições de grande porte ao longo do ano, o mandatário lembrou também o trabalho da entidade nos bastidores para, por exemplo, a aprovação do projeto que transformou a Lei de Incentivo ao Esporte em permanente.
"Um balanço extremamente positivo. Acho que tanto no campo da gestão como no campo esportivo foi muito proveitoso, Conseguimos conquistas importantes, melhoramos a relação internacional do Comitê Olímpico e em Brasília. Fomos fundamentais na aprovação da iniciativa ao esporte. E na parte técnica, resultados muito importantes, seis campeões mundiais. Estamos muito felizes com os resultados", disse Marco La Porta.
Em fevereiro do ano que vem haverá os Jogos Olímpicos de Inverno Milão-Cortina e o Brasil sonha com medalha, levando em conta principalmente o desempenho recente de Lucas Pinheiro Braathen, no esqui alpino, e Nicole Silveira, no skeleton.
Além disso, algumas modalidades já têm competições que podem dar vagas aos Jogos Pan-Americanos de 2027, em Lima, no Peru, e até aos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.
"Ano que vem vai ser desafiador. São quatro eventos, começando com os Jogos Olímpicos de Inverno, que é sempre uma missão muito importante e, agora, chegando pensando em disputar medalha. Isso é muito bacana. Algumas classificações olímpicas já começam, classificações para os Jogos Pan-Americanos. É um ano muito importante e intenso, como sempre, mas estamos preparados", disse.
Em 2025, o Brasil teve medalhas marcantes em torneios mundiais. No taekwondo, Maria Clara Pacheco se tornou a segunda brasileira campeã, 20 anos depois de Natália Falavigna, enquanto Henrique Marques foi o primeiro a levar o ouro no masculino.
Hugo Calderano conquistou a medalha de prata no Mundial de tênis de mesa e se tornou o primeiro não asiático ou europeu a disputar a decisão. Miguel Hidalgo foi vice no triatlo, e o conjunto de ginástica rítmica levou prata no geral e na série mista, a última ao som de "Evidências". Houve medalhas ainda em esportes que a delegação verde e amarela costuma ter bom desempenho, como surfe, judô, vôlei, vôlei de praia.
"Acho sempre importante, primeiramente, a renovação. Novos nomes aparecendo, saindo um pouco das mesmas medalhas que estávamos conquistando em Tóquio e Paris, e isso é muito importante. Novas modalidades. Tivemos campeões mundiais no taekwondo, no surfe, que é sempre esperado, e, ao mesmo tempo, vice-campeonatos mundiais no tênis de mesa, no triatlo, ginástica rítmica.... São novas modalidades que estão aparecendo e é importante isso. Esse ano foram 13 modalidades [com medalha] em mundiais. Quando chegarmos em mais de 16, 17, podemos sonhar mais alto", apontou.
CONQUISTAS DO BRASIL NO CIRCUITO EM PROVAS OLÍMPICAS
Taekwondo - 2 ouros e 1 prata
Boxe - 1 ouro e 3 pratas
Atletismo - 1 ouro e 1 prata
Surfe - 1 ouro
Skate - 1 ouro
Judô - 1 prata e 1 bronze
Ginástica rítmica - 1 prata
Tênis de mesa - 1 prata
Tiro com arco - 1 prata
Triatlo - 1 prata
Canoagem slalom - 1 bronze
Vôlei feminino - 1 bronze
Vôlei de praia - 1 bronze
