Juiz de Fora 150 anos em um minuto

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Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService

01/06/2000


As Companhias de Teatro
Juiz de Fora ? rota obrigat?ria das grandes companhias de teatro desde o in?cio do s?culo XX. ?peras do Rio de Janeiro e de S?o Paulo encontravam grande p?blico na cidade. A efervesc?ncia cultural do munic?pio levou Rui Barbosa nos chamar de a "Atenas Mineira". O Cine Theatro Central foi, e ainda ?, palco de grandes apresenta?es. Grupos locais tamb?m marcam a hist?ria teatral de Juiz de Fora, que come?ou em 1859, com o Teatro Miseric?rdia. Depois, veio o grupo Perseveran?a... J? na d?cada de 60, Nat?lio Luz, Edmir Teixeira de Andrade, Jos? Carlos de Lery Guimar?es e Terezinha Martins fundaram o Teatro Universit?rio. Todos eram figuras do r?dio e levaram a irrever?ncia, o improviso e a criatividade para os palcos. A cr?tica social tamb?m estava presente. Foram sucessos espet?culos como "Penha Caracol" e "Mas existe cascavel em Juiz de Fora?" Em 1966, o grupo ganha um grande e forte concorrente: o Centro de Estudos Teatrais Divulga??o, dirigido por Jos? Luiz Ribeiro. At? hoje, as montagens do Divulga??o s?o sucesso. Na d?cada de 70, vieram o Sensorial, de Henrique Sim?es, e o Grupo de Teatro da Medicina, que montou grandes espet?culos, como "Hoje ? dia de S?o Roque" e Morte e Vida Severina". O bar ? descoberto como palco alternativo na d?cada de 80. Surgem os caf?s concertos, com Robson Terra, e o Teatro de Quintal, de Guilherme Bernardes. Na d?cada de 90, Robson Terra descobre uma maneira alternativa de levar a arte aonde o povo est? e cria o projeto O Teatro vai ? Escola.


In?cio do futebol em Juiz de Fora
O Correio de Minas, na edi??o de 14 de maio de 1920, dedica parte de suas 16 p?ginas ao futebol de Juiz de Fora. Segundo o articulista "Elmo", pseud?nimo usado pelo senhor Francisco Sales de Oliveira, o futebol na cidade come?ou a ser praticado gra?as ? iniciativa de educadores americanos que estavam no munic?pio para fundar o Col?gio Granbery. Tempos depois, sem fixar datas, o artigo conta que a Academia de Com?rcio (R. Halfeld, 1179), compreendendo a utilidade da pr?tica desse esporte, iniciou a constru??o de um campo, come?ando, em seguida, os treinos preparat?rios da equipe. O Granbery, que introduziu a pr?tica na cidade, teve, durante muito tempo, uma equipe imbat?vel. A partir do confronto entre Granbery e Academia, surgiu a paix?o pelas "peladas", quando verdadeira torcida de familiares cercava os chamados "territ?rios primitivos" da bola. Um destes locais, existia onde hoje se encontra a Pra?a Presidente Ant?nio Carlos, conhecida como pra?a do canh?o. O doutor Sales conta ainda que, aos poucos, foram surgindo pequenos clubes de desportistas apaixonados, que tinham o objetivo de acabar com a hegemonia do Granbery. Entre eles, estavam "Uranos", "Juiz de Fora", "Guarani" e "Riachuelo", organiza?es ainda sem um bom planejamento. Em 15 de agosto de 1911, por?m, Juiz de Fora viu nascer o Tupinamb?s Futebol Clube, com boa organiza??o administrativa e social. Em seguida, em 26 de maio de 1912, foi a vez de ser fundado o Tupi Futebol Clube. J? o Sport Clube Juiz de Fora foi criado um pouco mais tarde, em 25 de setembro de 1917. Em 1920, o campeonato local contava com sete equipes, acrescidas do Esporte Clube Renato Dias, o Industrial, o Sarmento e o Santa Cruz.


Inaugura??o do Cine Theatro Central
O pintor ?ngelo Bigi conceituou com precis?o a data de inaugura??o do Cine Theatro Central. "Foi um dia emocionante", dizia ele. A cerim?nia, de 30 de mar?o de 1929, contou inclusive com a presen?a do Presidente do Estado, doutor Ant?nio Carlos Ribeiro de Andrade, al?m de outras autoridades locais e regi?o. A constru??o do pr?dio havia sido confiada ? companhia Pantaleone Arcuri, com projeto de Rafael Arcuri. A sess?o inaugural trouxe, logo na abertura, "Universal Jornal", seguido pelo drama, em oito atos, de "Esposa Alheia". Uma orquestra foi organizada especialmente para os espet?culos do novo cine-teatro. A ilumina??o do espa?o ficou a cargo de "A Radial", empresa da cidade de propriedade dos engenheiros F. Sangiori & Oliveira. O projeto previa uma profus?o de luz em todos os compartimentos do teatro, como era poss?vel de se perceber tamb?m na entrada da rua Halfeld naquela ?poca. A ilumina??o, da maneira como foi projetada, ressaltava as cores da pintura de Bigi, al?m de proporcionar uma vis?o da delicadeza dos tons, em algumas partes do trabalho do artista.

Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet