Sagitário o signo do professor

Signo conhecido também pelo nome de "O Arqueiro", Sagitário tem sua história ligada de forma impressionante ao mito dos guerreiros conhecidos por centauros.

Por Max Klim

Sagitário o signo do professor

Signo conhecido também pelo nome de “O Arqueiro”, Sagitário tem sua história ligada de forma impressionante ao mito dos guerreiros conhecidos por centauros – metade homem, metade cavalo, guardiões da liberdade e do núcleo familiar. O nono signo é do elemento Fogo, por isso, do domínio superior, da criação em campos próprios e da busca pela verdade. Por isso, o simbolizam também o arco e a flecha. O centauro simboliza também o conflito humano entre a atração da matéria e o apelo do espírito, numa dualidade que nos acompanha por toda a vida. Educador nato, tem sua origem na mitologia com a lenda do centauro Quirão, o mais famoso e sábio de todos os seres dessa espécie, filho de Saturno e Filira a quem visitava disfarçado de cavalo. Por castigo dos deuses pela infidelidade dos pais, Quirão é meio humano e meio equino. Rege os tribunais, as igrejas, o mundo editorial, as viagens e as agências que as fazem e a liberdade exploradora. É profético, excessivamente sincero e honrado.

Período de regência astrológica padrão: de 22.11 a 21.12
Em 2023: de 11h22 de 22.11 as 00h27 de 22.12
Planeta regente: Júpiter
Elemento: Fogo
Nativo: sagitariano e sagitariana
Símbolo: Uma flecha atirada ao céu simbolizando o “Arqueiro”, seu outro nome
Signo oposto: Gêmeos
Dia da semana: Quinta-feira, dia de Júpiter

Personalidade mundial do signo: Henri Toulose-Lautrec, pintor

Personalidades de destaque no Brasil:

D. Pedro II, Imperador do Brasil - Olavo Bilac, poeta –Mário Lago, compositor, ator – Henriette Morineau, atriz – Emílio Santiago, cantor – Anita Mafaltti, pintora – Emílio Garrastazu Médici, militar, Presidente da República – Ciro dos Anjos, romancista e poeta – Luiz Gonzaga, o Gonzagão, compositor e cantor– Egberto Gismonti, compositor e arranjador – Blecanute, cantor – Adolfo Bloch, empresário de Comunicação – Señor Abravanel, o Sílvio Santos, apresentador de TV e empresário de Comunicação – Clarice Lispector, escritora – José Olímpio, editor – Noel Rosa, compositor e cantor – Eva Vilma, atriz – Alceu Amoroso Lima, ensaísta, jornalista – Manoel de Barros, poeta – Adélia Prado, poetisa – Edu da Gaita, instrumentista – Almirante Tamandaré, militar do Império – Ana Néri, enfermeira – Odilo Costa Filho, jornalista e escritor – Oscar Niemeyer, arquiteto, projetista de Brasília – Miguel Arraes, político – Olavo Bilac, poeta, jornalista e conferencista – Afrânio Peixoto, escritor – Érico Veríssimo, escritor – Gustavo Corção, jornalista e escritor – Altamiro Carrilho, instrumentista – Roberto Drummond, escritor.

Personalidade – Pontos positivos

  • Honestidade
  • Ingenuidade
  • Otimismo
  • Lealdade
  • Responsabilidade
  • Religiosidade
  • Idealismo
  • A persuasão

Personalidade – Pontos negativos

  • Insubordinação
  • O senso de liberdade
  • Senso crítico
  • Excessiva franqueza
  • Tendência à depressão
  • Egocentrismo

Pensamento sagitariano:

Com forte ânsia por liberdade, o que move pensamentos e atos em toda a sua vida, o filho ou filha do Arqueiro faz de sua caminhada uma procura permanente por espaços e amplitude de horizontes, insubordinando-se diante de amarras, sejam elas de que natureza forem. Isso, por levá-lo a um comportamento livre pode trazer vantagens e debilidade em sua forma de ser. Escolher entre uma e outra é o que lhe cabe agora!

O tipo sagitariano:

Franco e honesto o sagitariano ou sagitariana típicos, transmitem um raro senso de confiança e integridade. Tem profundo senso de religiosidade e não raro se envolve em crenças e seitas exóticos. É franco, alegre e otimista. Profundamente ligado a sua família, busca a liberdade como valor maior de vida. Tem bom humor e muita jovialidade. É avançado em conceitos e mostra profundo sentido do social, doando-se por inteiro a obras caritativas. Usa da franqueza de forma desajeitada e imprudente. È criativo.

Destaque:

Oscar Niemeyer

Biografia:

O Brasil conquistou seu lugar na história da arquitetura mundial graças a Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho, cujas obras - construções que exploram as possibilidades arquitetônicas do concreto armado - estão presentes no Brasil e em vários outros países: Estados Unidos, França, Alemanha, Argélia, Itália, Israel etc.

Apesar de sua preocupação com a funcionalidade das obras que criou, a atenção de Niemeyer à estética é mais que evidente. A maioria dos arquitetos reconhece nele um desenhista extraordinário. Além disso, em geral se associou a grandes artistas plásticos para completar suas construções: Cândido Portinari, Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti, : Burle Marx e Tomie Othake.

Niemeyer matriculou-se na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1929. Obteve o diploma de engenheiro arquiteto em 1934. Dois anos depois, já trabalhava no escritório de Lúcio Costa, integrando a equipe que projetou o prédio do Ministério da Educação, no Rio de Janeiro, um marco da arquitetura brasileira.

Le Corbusier e Juscelino

Graças a Lúcio Costa, Niemeyer conheceu o arquiteto franco-suíço Le Corbusier , que foi uma influência definitiva na sua vida e com quem teria oportunidade de colaborar. Também com Lúcio Costa, viajou para Nova York, em 1939, para projetar o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial que acontecia naquela cidade.

O ano seguinte reuniu Niemeyer ao político Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, que o convidou para projetar o Conjunto da Pampulha - obra que o arquiteto até hoje considera uma de suas favoritas.

Niemeyer ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1945 - e essa opção política veio a lhe criar diversos problemas. Em 1946, por exemplo, foi convidado a dar um curso na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mas não pôde entrar no país. No ano seguinte, entretanto, ganhou por unanimidade o concurso para a construção da sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, e obteve o visto de entrada para desenvolver seu projeto.

No início da década de 1950 projetou o Parque do Ibirapuera e o Edifício Copan, que se tornariam cartões-postais da cidade de São Paulo. Também viajou pela primeira vez à Europa, participando do projeto para a reconstrução de Berlim.

Um monumento no planalto Central

Juscelino Kubitschek assumiu a presidência da República em 1º de janeiro de 1956. Entre outros projetos, pretendia construir uma nova capital no planalto Central do país e encarregou Niemeyer de organizar o concurso para a escolha do plano piloto de Brasília, vencido por Lúcio Costa.

Em poucos meses, Oscar Niemeyer projetou o Palácio da Alvorada, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a catedral, os prédios dos ministérios, além de edifícios residenciais e comerciais da nova capital, inaugurada em 21 de abril de 1960, embora as festividades tivessem começado na véspera.

No início dos anos 60, foi nomeado coordenador da Escola de Arquitetura da recém-fundada UnB (Universidade de Brasília), que tinha como reitor o antropólogo Darcy Ribeiro. Em 1964, foi surpreendido em Israel pela notícia do golpe militar de 31 de março no Brasil. Ao retornar ao país, em novembro, foi chamado a depor no DOPS - Departamento de Ordem Política e Social, um dos principais órgãos de repressão política da ditadura militar.

Exílio e abertura

Em 1965, juntamente com outros 200 professores, Niemeyer deixou a UnB, em protesto contra a nova política universitária do governo. Praticamente impedido de trabalhar no Brasil, o arquiteto transferiu-se para Paris, onde projetou a sede do Partido Comunista Francês. Além de projetos na Itália (sede da Editora Mondadori) e na Argélia (Universidade de Constantine e Mesquita de Argel), acompanhou exposição sobre sua obra na Europa.

No início da década de 1980, com o abrandamento ou distensão política da ditadura militar, a chamada "abertura lenta, segura e gradual", Oscar Niemeyer voltou ao Brasil. Nesse mesmo ano projetou o Memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília. Quatro anos depois, sob o governo de Leonel Brizola , no Rio de Janeiro, projetou o Sambódromo. E, em 1987, o Memorial da América Latina, em São Paulo.

Sua produtividade é impressionante: em 1991 projetou o Museu de Arte Contemporânea de Niterói e ao longo dos dez anos finais do século 20 criou várias obras importantes. Não interrompeu seu trabalho nos primeiros oito anos do século 21, desenvolvendo projetos no Brasil e em Oslo (Noruega), Moscou e Londres.

Casado com Annita Baldo, em 1928, teve somente uma filha, Anna Maria Niemeyer. O arquiteto tem cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos. Segundo depoimentos do próprio Niemeyer, foi o casamento que o fez compreender a responsabilidade e o direcionou para o trabalho com seriedade.

Niemeyer nunca hesitou em desprezar honrarias para defender suas ideias. Desligou-se, por exemplo, da Academia Americana de Artes e Ciências em protesto contra a Guerra do Vietnã. Além disso, fez diversos projetos gratuitamente, em benefício das causas que inspiravam essas construções.

Também colaborou para o sustento do líder comunista Luís Carlos Prestes , que não dispunha de renda própria na velhice. Vale lembrar que ambos se desligaram do Partido Comunista Brasileiro, em 1990, por discordarem dos rumos que a agremiação tomava.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u704.jhtm