PJF estende prazo para que comerciantes irregulares deixem o Mercado Municipal

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Sexta-feira, 18 de dezembro de 2009, atualizada às 17h24

PJF estende prazo para que comerciantes irregulares deixem o Mercado Municipal

Melissa Ribeiro
Repórter

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) estendeu para janeiro de 2010 o prazo para que os 50 comerciantes do Mercado Municipal, em situação irregular, deixem os boxes e as lojas ocupadas no 1º andar do local. O prazo terminou nesta sexta-feira, 18 de dezembro. A nova data, no entanto, não foi divulgada.

De acordo com a assessoria de comunicação da PJF, a expectativa é de que o edital, que vai normatizar o processo licitatório para a ocupação dos espaços, seja lançado até o fim de janeiro de 2010. A licitação será válida para os espaços que tiveram os contratos vencidos no final de 2008 e deverá valer pelo período de cinco anos.

Segundo o presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal, Antônio Carlos de Oliveira, a associação não recebeu comunicado oficial da PJF, sobre a extensão do prazo e a data de divulgação do edital.

O comerciante Waney Santos Rocha afirma que um acordo firmado em audiência pública estabeleceu que o edital licitatório seria elaborado em conjunto por membros do executivo, do legislativo e da associação dos permissionários. No entanto, os comerciantes ainda não teriam sido informados. "Estamos aguardando o chamamento para esta reunião que vai discutir a elaboração do edital".

A situação de incerteza tem deixado os atuais ocupantes dos boxes apreensivos. Muitos estão deixando de fazer investimentos em mercadorias, com receio de serem surpreendidos por uma decisão repentina. A proprietária de um hortifruti, Maria Aparecida Barros de Andrade, teme que o novo processo licitatório traga aumento no valor do aluguel, demandando maior despesa para os permissionários.

Para Sidnéia de Souza Terra, que também administra um estabelecimento no local, o atraso na publicação do edital tem sido motivo de preocupação entre os proprietários de lojas no Mercado Municipal. "Nosso Natal vai ser intranquilo. Como podemos trabalhar com sossego diante desta incerteza? Estamos com o coração partido."

Os textos são revisados por Madalena Fernandes