Ap?s morte de funcion?rio, servidores da Secretaria de Obras protestam
Após morte de funcionário, servidores da Secretaria de Obras protestam por mais segurança
Repórter
Servidores da Secretaria de Obras (SO) da Prefeitura e membros do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (Sinserpu) realizaram um protesto na manhã desta quarta-feira, 25 de janeiro, na sede da SO, no bairro Poço Rico, em função da morte de um trabalhador, na tarde da última terça-feira, 24.
Segundo o diretor do Sinserpu Amarildo Romanazzi, o homem estava dentro do caminhão da SO, retornando para a garagem, no momento em que a porta do compartimento acoplado à cabine do caminhão abriu, fazendo com que o funcionário caísse e morresse. "Esse caminhão tem capacidade para apenas cinco pessoas, por isso fizemos o protesto com o objetivo de garantir mais segurança aos funcionários. Queremos que, com este acidente, o departamento tenha mais precaução com o número de profissionais dentro do caminhão", diz.
- Agentes de Combate a Endemias paralisam atividades em Juiz de Fora
- Sinserpu encaminha representação ao MP contra seleção da PJF para contratar enfermeiros temporários
- Prefeitura privatiza serviços telefônicos do Samu para cumprir carga horária legal
O diretor espera que a manifestação seja uma forma de conscientizar os trabalhadores, para que denunciem caso o número limite de trabalhadores dentro do carro ultrapasse o permitido. Segundo Romanazzi, não é possível dizer quantas pessoas estavam dentro da cabine no momento do acidente. "O que nos deixou mais preocupados foi que não houve boletim de ocorrência, registrando a fatalidade. O engenheiro responsável pelo setor afirmou que vai dar assistência necessária à família da vítima, que prestava serviço à Prefeitura por meio de uma empresa terceirizada."
A assessoria da SO afirmou que o órgão deu todo apoio à vítima, chamando o resgate e encaminhando o homem ao hospital e, posteriormente, à família do cidadão. A assessoria disse que vai apurar o caso para verificar o que aconteceu.
Os textos são revisados por Mariana Benicá