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Obras anunciadas pelo prefeito de JF continuam sem prazo para inócio
Obras anunciadas pelo prefeito de JF continuam sem prazo exato para serem iniciadas
Durante audiência pública, vereadores criticaram a ausência dos secretários convidados
Jorge Júnior
Repórter
21/3/2012
Repórter
21/3/2012
As obras que integram o Programa de Melhoria da Mobilidade Urbana, previstas no Programa de Governo do prefeito Custódio Mattos (veja vídeo ao lado), como a construção de dois mergulhões, duas pontes e um viaduto, continuam sem prazo para serem iniciadas, conforme depoimento do secretário de obras do município, Jefferson Rodrigues Júnior, em audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira, 21 de março, no plenário da Câmara Municipal da cidade.
"As obras deverão começar ainda este ano, e com previsão de ampliação. Vamos conseguir fazer algumas intervenções e ultrapassaremos o que estava previsto", afirmou o representante da pasta, que destacou que o projeto foi ampliado, passando de R$ 43 milhões para R$ 81 milhões. Segundo Rodrigues, a Prefeitura já assinou o convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e aguarda a liberação da União.
Ainda sobre o projeto, o vereador Roberto Cupolillo (PT), destacou que "o prefeito pegou um projeto que já existia na Prefeitura há muito tempo e não conseguiu fazer. Agora o que importa é que as propostas não vão sair do papel." Quem também não acredita na execução das promessas é o vereador Flávio Cheker (PT). "Estamos falando de obras físicas e não metas. No programa de governo, o projeto é muito concreto. É uma meta que não foi cumprida", afirma.
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Segundo o vereador Rodrigo Mattos (PSDB), devido aos problemas que a cidade enfrentava, como asfalto e trânsito, o prefeito optou por utilizar os recursos das obras para fazer um investimento na área central da cidade. Entretanto, o vereador destacou que ainda existem verbas que poderão ser destinadas às intervenções. De acordo com o proponente da reunião, vereador Luiz Carlos dos Santos (PTC), a avenida Rio Branco não precisava dessas alterações. "A gente não vê mudança estrutural, somente reparos", ressalta.