PM registra morte de menino de 2 anos no HPS
PM registra morte de menino de 2 anos no HPS
A Polícia Militar registrou a morte de uma criança, de 2 anos, após ser acionada pelo Hospital de Pronto Socorro (HPS) na última sexta-feira, 31 de julho. Conforme solicitação enviada pelo 190 aos militares, a criança deu entrada no hospital na companhia do padrasto e do avô e apresentava sinais de maus tratos. O menino chegou desacordado com parada respiratória e apresentava sangramento intracraniano, diagnosticado através de tomografia, manchas na pele, lesões no joelho, infecção no pulmão, pus nos ouvidos, alteração na barriga, anemia e estado febril. Os médicos informaram que devido o seu estado grave, a criança teve parada cardiorrespiratória e não foi possível reanimá-la, vindo a óbito.
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Mesmo com os sintomas, os funcionários do HPS relataram aos policiais que não era possível afirmar que se tratava de maus tratos, por apresentar também sintomas de doença. Em contato com a família, todos relataram que o menino tinha desde muito novo uma doença chamada bronquite seborreia, que causava feridas pelo corpo e pus nos ouvidos e já tinham buscado tratamento. A mãe ainda completou que há cerca de dois meses o menino levou um tombo em casa, em uma escada, e bateu com a cabeça, causando um corte, ficando internado no HPS por três dias e que os arranhões nos joelhos foram causados por uma queda.
O padrasto relatou ao PMs que a criança já estava em estado febril há algumas semanas e tinha sido levada para a UPA São Pedro, sendo receitado pela médica um paracetamol. Mas, que na sexta, 31, sua mãe foi trabalhar deixando-o responsável por tomar conta do garoto, que continuou com febre alta. Sem saber como baixar a temperatura, ele levou a criança até seu avô, onde veio a desmaiar e foi levado as pressas para o HPS. O delegado de plantão da Polícia Civil foi acionado e solicitou a averiguação do médico legista no local, sendo que o mesmo informou que a criança veio a óbito devido as complicações do seu estado de saúde, mas que só poderia confirmar a causa após exame de necropsia. Devido a falta de provas, ficou definido que o caso seria investigado para mais esclarecimentos.
O caso será investigado pelo delegado da 1° Delegacia da Polícia Civil, Eduardo Azevedo Moura, que aguarda laudo da necropsia, mas também segue com outras investigações em paralelo.