Vigia da UFJF é agredido e amordaçado durante assalto no campus

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Quarta-feira, 30 de março de 2016, atualizada às 11h30

Vigia da UFJF é agredido e amordaçado durante assalto no campus

Dois assaltantes levaram arma de fogo e vários objetos do vestiário dos vigilantes no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na noite da última terça-feira, 29 de março. O vigia, de 55 anos, que fazia ronda nos corredores próximo ao vestiário, foi surpreendido por um dos criminosos que estava com uma máscara e arma de fogo em punho.

A vítima relatou aos policiais que foi conduzida até a sala, sendo agredida com socos e pontapés. O suspeito roubou um revólver calibre 38, dois rádios transmissores Hts Motorola da UFJF, um colete balístico, uma faca, uma bolsa com vários pertences da vítima e um capacete vermelho. Depois de pegar os objetos, o homem amordaçou, amarrou e trancou o vigilante, que, depois da fuga do assaltante, conseguiu pedir socorro pelo seu celular que estava no bolso da calça. A vítima suspeita que outro bandido acobertava a ação do suspeito, mas não conseguiu vê-lo.

A polícia fez cerco e rastreamento pelas mediações da instituição, mas os suspeitos não foram localizados. Os militares precisaram arrombar a porta da sala onde o vigia estava preso, pois os criminosos trancaram a entrada e levaram as chaves. A vítima sofreu um pequeno corte na boca, mas dispensou atendimento.

UFJF

Em nota, a UFJF afirmou que "o crime aconteceu quando o vigilante se dirigia ao banheiro, na Faculdade de Direito. A Polícia Militar foi acionada e deslocou viaturas para tentar localizar os assaltantes, que fugiram. Segundo a Diretoria de Segurança da UFJF, o Boletim de Ocorrência será levado a Polícia Civil e Federal para investigação do caso. O vigilante passa bem. A Diretoria de Segurança da UFJF informou que os vigilantes são capacitados e recebem treinamento periodicamente, mas que situações como essa são inerentes à profissão e pontuais dentro da Universidade. Também informou que irá reunir a equipe para alertar sobre tais riscos, revendo, se necessário, normas internas de segurança."