Gente do Bem: História de Elaine Saraiva Vieira Lopes
Elaine Saraiva Vieira Lopes Uma pessoa que se dedica ao trabalho volunt?rio
Colabora??o*
10/05/2007
Como derrotar a ansiedade, stress, baixa auto-estima, depress?o, pregui?a, des?nimo sem gastar com psic?logos e rem?dios? Para Elaine Saraiva Vieira Lopes a resposta ? simples: trabalho volunt?rio feito com amor. N?o que ela j? tenha passado por todos esses problemas, mas h? tr?s anos a professora d? mais valor a sua vida e aprendeu muito trabalhando com crian?as carentes.
Coordenadora da ?rea social da Associa??o Beneficente dos Noivos (ABAN), Elaine tem como ?nica profiss?o o trabalho volunt?rio. "Estava dif?cil arrumar um emprego em Juiz de Fora e recebi o convite para ser volunt?ria da ABAN. Topei
o desafio e desde ent?o tenho me dedicado a essa parceria com as pessoas carentes"
, conta Elaine.
No in?cio, a ajuda acontecia uma vez por semana com aulas de artesanato e biscuit. Com o tempo, a vontade de ajudar aumentou e agora Elaine coordena os professores do projeto Educa??o Complementar e passa quatro dias da semana na institui??o.
"Meu maior incentivo ? ver a evolu??o das crian?as aqui. A gente aprende muito.
Todos s?o muito carentes e nos d?o mais for?a para enfrentar os problemas do dia-a-dia. Depois de um trabalho desse, voc? d? mais valor ?s pequenas coisas e p?ra de ficar reclamando ? toa de detalhes bobos"
, destaca Elaine.
Para Elaine o pagamento do trabalho volunt?rio est? no sorriso e retorno dados pela pessoas que recebem ajuda.
O come?o
Tudo come?ou em participa?es de mil?cias da igreja cat?lica no bairro S?o Mateus. Foi l? que Elaine conheceu o presidente e um dos fundadores da Aban, Renato Lopes que a convidou para participar do projeto.
Convite aceito, m?os a obra. A professora conheceu o Instituto e passou a ministrar aulas de artesanato. "? bem diferente, porque n?o h? uma doa??o, aqui
h? uma troca. As crian?as dificilmente matam as aulas. Elas ganham lanches todos
os dias e por isso t?m um incentivo para sempre acompanhar os ensinamentos da institui??o"
, destaca Elaine.
O tempo, que estava ocioso, passou a ser ocupado pelo trabalho volunt?rio. Para quem ainda n?o teve esse tipo de experi?ncia a professora d? a for?a. "Cada
pessoa tem que largar a pregui?a de lado e perceber que ela est? sendo solid?ria
e, ao mesmo tempo, tamb?m tem retorno. Ainda para quem tem tempo livre"
,
destaca.
Hoje, Elaine acompanha todos os professores do projeto Irm?o Pequenino. "A
gente come?a devagar e, aos poucos, vai se doando ao trabalho. O pessoal ? muito carente. Sem nem perceber, voc? entra com tudo no projeto"
, relata.
*Thiago Werneck ? estudante de jornalismo da UFJF
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