Relacionamento entre pai e filho pode ser prazeroso e sem complica?es
*Renata Silva
09/07/04
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"Voc? diz que seus pais n?o te entendem, mas voc? n?o entende seus pais".
Assim, Renato Russo marcou sua hist?ria com a can??o Pais e Filhos, que fala de amor, conflito e esperan?a no relacionamento familiar e humano. Ao mesmo tempo que a conviv?ncia di?ria refor?a os la?os afetivos e transforma o homem em ser social, ela pode tamb?m trazer desaven?as.
Nesse ponto, todos n?s passamos por in?meras situa?es que permeiam o ato de relacionar-se, e corremos o risco de sermos felizes ou n?o. N?o ? diferente no que diz respeito a pais e filhos, quando h? semelhan?as ou disparidades na personalidade. At? mesmo a igualdade cria pol?mica, quando o assunto ? conviv?ncia. Se temos caracter?sticas muito pr?ximas a do outro torna-se dif?cil enxergar os nossos pr?prios defeitos.
A psic?loga, Ana Stuart (foto ao lado), acredita que a solu??o est? no di?logo e no
entendimento. "O pai entender? e saber? agir e dialogar, caso ele tenha
vivido uma boa adolesc?ncia. Caso contr?rio, ser? uma guerra", diz.
O apoio paterno ? fundamental e, segundo Ana, decisivo na forma??o do jovem.
"Se este pai for ausente na vida do adolescente, ele buscar? identifica??o
num pai substituto e a? poder? ser uma faca de dois gumes: ou o pai ? bom ou
? mal exemplo", diz.
Viva as diferen?as
As diferen?as come?aram antes mesmo dele nascer: "Meu
pai j? pensava que um dia eu seria jogador de futebol, por?m eu n?o ligo
para o esporte", diz. Tarc?sio pai afirma que, com o crescimento do menino,
ele preferiu n?o insistir na id?ia.
Hoje, Juninho tem 17 anos e percebe claramente suas diferen?as em rela??o ao
pai. "Ele ? mais caseiro, quieto e eu n?o gosto de ficar parado, adoro
sair", diz. J? o pai acredita em algumas semelhan?as entre os dois, como a
timidez.
Mera coincid?ncia